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GOVERNO TEMER
Para privatizar Eletrobras, Temer nomeia Moreira Franco para Ministério de Minas e Energia
Redação

Em fevereiro, o presidente golpista Michel Temer havia nomeado o privatista Moreira Franco para ministro da Secretária-Geral da Presidência, mas na corrida contra o tempo para a venda da Eletrobras, Temer nomeou o privatista, citado diversas vezes na Lava Jato, para o Ministério de Minas e Energia.

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O privatista Moreira Franco, é citado diversas vezes na operação Lava Jato por ter recebido R$ 7 milhões identificado como “Angorá” e acusado de receber recursos eleitorais ilegais. O ministro foi salvo na votação de arquivamento da segunda delação, por Michel Temer, que também salvou Padilha.

Agora no Ministério de Minas e Energia, Moreira Franco declarou que “O processo de capitalização da Eletrobras é política de governo e vai seguir dentro dos mesmos parâmetros e coerente com a mesma política que o ministério, sob o comando do Fernando Bezerra, vinha aplicando.”

O presidente golpista Michel Temer coloca a privatização da Eletrobras como maior prioridade, e essa movimentação é uma estratégia do governo de aproveitar os meses que ainda lhe restam para apressar a venda da Eletrobras, e Moreira Franco, além de ser uma pessoa próxima de Temer, é o responsável pelo programa de privatização do governo golpista.

Com essas movimentações nas pastas, na área técnica se teve dois receios, o de um ministro que começasse a operar contra o programa e de que o atual presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., deixasse o cargo com a troca de comando da pasta. Isso porque ele é considerado figura-chave nesse processo de privatização, pois foi agente direto no ajuste das contas da estatal, que cortou diversos cargos, iniciou programa de demissão voluntária e promoveu ajuste administrativos para reduzir as despesas, ou seja, precarizou a estatal para Temer poder avançar na privatização. Até então, Wilson Ferreira segue na presidência da estatal.

No processo privatista de Michel Temer para a Eletrobras, a grande dificuldade tem se dado no âmbito político, onde o projeto de lei que regula a operação está parado na Câmara, onde a comissão especial criada para analisar a matéria não consegue se reunir, segundo o relator do projeto, o deputado José Carlos Aleluia (DEM), o problema está na desorganização da base do governo, e que caso a situação siga, que ele poderá levar o texto para ser votado diretamente no plenário da Casa.

Foto: Beto Barata/PR

 
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