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MARIELLE FRANCO
Onda de Fake News sobre Marielle Franco foi obra do MBL
Guilherme Garcia

Organização reacionária do MBL replicou várias vezes publicação com falsa acusação de Marielle ter ligação com o crime organizado através das redes sociais.

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Imagem: GGN

Um estudo realizado na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) apontou que o MBL ajudou a impulsionar as notícias falsas contra Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada no Rio de Janeiro na semana passada. A investigação traçou um caminho das fake news de maior repercussão, e foi apontado que tudo havia começado no site Ceticismo Político, que foi replicado pelo MBL.

Foi mostrado que o esse site ampliou de forma decisiva a repetição das falsas acusações contra Marielle. E até a noite de quinta-feira, o link do Ceticismo Político havia sido compartilhado mais de 360mil vezes no Facebook, ocupando o primeiro lugar entre as publicações que falam do boato de Marielle ter ligação com o tráfico de drogas e o crime organizado.

Logo no dia seguinte ao crime, boatos começaram a se espalhar em grupos de WhatsApp por meio de textos, áudios e memes. Logo em seguida apareceram os primeiros tweets alegando que Marielle tinha um relacionamento com Marcinho VP e à facção Comando Vermelho. Na sequência o site Ceticismo Político publicou um texto que teve papel fundamental na disseminação dessas falsas acusações. O link foi divulgado no Facebook, e na sequência o MBL replicou a mensagem e ampliou ainda mais a repercussão.

O Ceticismo Político é um site administrado por Luciano Henrique Ayan, onde não há fotos dele nem mesmo em seu perfil pessoal de facebook. O MBL afirma que não é ligado a Ayan e nem responsável por administrar o site, e alega não conhecê-lo. Mas interações nas redes sociais entre o grupo e o responsável do site mostra que existe uma a proximidade de ambos. Horas depois do site fazer a publicação das acusações, o MBL replicou a publicação com o comentário igual ao da publicação original.

Antes de ser apagada, a publicação com as falsas acusações havia alcançado 33 mil compartilhamentos graças ao impulsionamento feito pela a organização reacionária do MBL, em querer difamar a imagem de Marielle, uma militante de esquerda, mulher negra, bissexual e favelada, que foi morta para calarem sua voz ao fazer denúncias da repressão e dos abusos realizados pelos militares na intervenção federal no RJ.

 
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