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Educadores de MG votam continuar greve. Proposta de Pimentel foi tomada como “provocação”
Redação

Após 14 dias em greve os trabalhadores da educação de Minas Gerais se reuniram nesta quinta-feira e deliberaram continuar a greve, rejeitando a proposta do governador Fernando Pimentel (PT), que foi tomada como “provocação” pela categoria.

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As trabalhadoras e trabalhadores da educação estão em greve desde o dia 8 de março, pelo reajuste salarial prometido mas descumprido pelo governador petista e contra o atraso e parcelamento dos salários, como foi com o 13º da categoria.

Durante as duas semanas de greve, o que se viu por parte do governo foram muitas mentiras na mídia e ouvidos surdos para as demandas da categoria. Por outro lado, belas propagandas na televisão, que mostram um mundo mágico que só existe ali e que nada corresponde com o duro cotidiano das escolas. Mesmo durante a greve o governo mostra despreocupação e descaso e nesta semana atrasou o pagamento da 3ª parcela do 13º dos aposentados, que deveria ter sido paga no dia 19/03.

Depois da última negociação com o sindicato e o Ministério Público Estadual a “proposta” do governo estadual – se é que pode ser chamada assim – foi uma verdadeira provocação aos trabalhadores: avaliação em maio para pagamento do piso retroativo...caso isto não faça as contas atingirem o “limite prudencial” da Lei de Responsabilidade Fiscal! Mas o "detalhe" é que o estado está há meses nesta situação, que é justamente o motivo dos ataques aos salários, ao funcionalismo e serviços em geral!

A resposta dos trabalhadores foi um contundente não a esta proposta, votando continuidade da greve e a realização de atos regionais para dialogar com a população e denunciar a postura do governo. Veja no vídeo abaixo o momento da votação:

Por proposta dos educadores do Movimento Nossa Classe Educação, foi aprovado o chamado à CUT que mobilize outros sindicatos e categorias em um plano de luta emergencial em apoio à greve da educação, especialmente aqueles que também vêm lutando contra ataques do governo do estado, seja com atraso de salários, corte de verbas ou ameaças de privatização.

Além desta, também foi aprovada a proposta do Movimento Nossa Classe Educação para incluir, entre as pautas pelas quais iremos aos atos contra a prisão de Lula, a luta por justiça por Marielle e contra a intervenção federal no Rio de Janeiro. Estas são posições importantes que apontam a ligar as lutas dos trabalhadores a lutas democráticas tão importantes contra a continuidade do golpe. A proposta apresentada sobre a luta por Marielle também incluía a defesa de uma investigação independente da polícia e do Estado no caso do assassinato da vereadora, mas foi ignorada pela mesa ao encaminhar as propostas.

Estas votações podem ser um ponto de apoio para fortalecer a nossa greve e derrotar o governo de Pimentel, confluindo também com outras lutas de nossa classe em curso, e também com a luta democrática por justiça por Marielle e contra a continuidade do golpe. Por fim chamamos todos trabalhadores a fortalecerem os comandos de greve, que não vêm sendo impulsionados pelo SindUTE, que são as ferramentas que podemos usar para tomar a greve em nossas mãos, como defendemos no texto que você pode acessar clicando aqui.

Leia também: Qual comando de greve é necessário para fortalecer a greve e vencer Pimentel

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