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Sintusp aprova moção e ato por Marielle Franco
Redação
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A Secretaria de Mulheres, o Conselho Diretor de Base (CDB) e a Diretoria colegiada do Sintusp divulgaram nota em repúdio ao assassinato de Marielle Franco (vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL) e Anderson Pedro Gomes (motorista que trabalhava com Marielle).

O SINTUSP também aderiu ao Ato Público: Marielle, presente! Amanhã vai ser maior!

O ato acontecerá no dia 21 de março às 17h no largo São Francisco e é promovido por diversas entidades, entre elas: Adusp, Andes, Adunesp, Adunicamp, Sinteps, Sintunesp, Sintusp, STU, DCE-Livre da USP, CA XI de Agosto, APG-USP, DCE da Unicamp, CSP-Conlutas, Luta Popular, Juntos!, Núcleo de Consciência Negra da USP, Sindicato dos Advogados, Sintrajud, Rede Emancipa, Anel, Quilombo Raça e Classe, Movimento Mulheres em Luta.

Link do evento no facebook: https://www.facebook.com/events/909407312567390/

Abaixo segue a nota divulgada em 15 de março:

Nós, trabalhadoras e trabalhadores da Universidade de São Paulo, vimos com pesar prestar solidariedade à família, amigos e companheiros de militância da Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, pelo PSOL. e, também, à família e amigos de Anderson Pedro Gomes, motorista que a acompanhava nesse dia.
A trajetória de Marielle em muito se parece com grande parte das trabalhadoras e alunas desta Universidade; mulheres que enfrentam as diferenças sociais, de gênero e de raça para entrar num ambiente hermético, restrito e elitista.

Ela entrou em uma universidade elitista, na política e denunciou as arbitrariedades contra o povo preto, pobre e periférico de sua cidade. Rompeu espaços que lhe eram negados, entrou em ambientes hostis para denunciar as opressões que sofreu e que tantos outros sofrem.

Horas antes de ser executada com 9 (NOVE) tiros, sendo pelo menos 4 na cabeça, ela estava numa roda de conversa, cujo tema era: Mulheres Negras Movendo Estruturas e, de fato, quando uma mulher negra se move a sociedade inteira se move junto. E Marielle moveu, moveu a ponto de denunciar todos os abusos da PM e do exército na Intervenção Militar que o Rio de Janeiro sofre nesse momento, incomodando quem quer se manter no poder a custo de sangue. A sua execução se deu 4 dias após denunciar os abusos do 41° Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro que estava agindo de forma truculenta contra os moradores de Acari. Ela, também, era integrante da Comissão responsável por fiscalizar a intervenção militar nas comunidades do Rio de Janeiro e a única forma de impedi-la de continuar denunciando, foi com a morte, com um assassinato encomendado para cobrir a ação sórdida do Estado para com os mais pobres.

Assim, em sua memória e de tantas outras que nos antecederam, seguimos denunciando e enfrentando essa sociedade que mata nossos jovens negros, nossas mulheres e nossas crianças! Que matou Marielle. Basta de morte, continuaremos nessa luta!

Abaixo a intervenção militar no RJ!
Pela investigação e punição dos responsáveis pela morte de Marielle e de Anderson Pedro Gomes!

Anderson Pedro Gomes, presente!
Marielle, presente!

Diretoria colegiada
Secretaria de Mulheres do SINTUSP
Conselho Diretor de Base
15/03/2018

 
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