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MARIELLE: PRESENTE!
Marielle não foi a primeira. Lutemos para que seja a última!
Mateus Vicente

Vemos diariamente o ataque brutal da Polícia em relação à jovens, trabalhadores e negros. Uma polícia extremamente racista que faz chacina dentro das comunidades do país. Há todos os dias jovens, mulheres e negros perdendo seu direito mais mínimo, a vida. Casos que não são levados aos julgamentos e investigações necessárias.

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Tivemos esta semana no Rio de Janeiro mais uma mulher negra nascida na Comunidade da Maré executada brutalmente. Marielle, vereadora que estaria trabalhando na montagem da comissão da verdade para investigações da intervenção militar no estado.

Este ano, 2018, completam 4 anos da morte de Cláudia Silva Ferreira mais uma mulher negra baleada, arrastada no para-choque de uma viatura da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Os agentes responsáveis pela morte, Rodrigo Medeiros Boaventura e Zaqueu de Jesus Pereira Bueno, não foram julgados até então e permanecem em sua função. O caso tramita na 3ª vara criminal. Desde o caso de Cláudia os policiais estão envolvidos em mais oito mortes, todos em operação.

Além da responsabilidade das mortes e do julgamento que não foi levado a frente, o até então tenente Boaventura, foi promovido à capitão. O sargento Bueno permanece à todo vapor em sua função, e apenas 4 meses depois do assassinato de Cláudia, em uma operação, já tinha mais uma vítima. Adir Serrano e Rodney Archanjo, subtenentes, Alex Sandro da Silva, sargento, e o cabo Gustavo Ribeiro Meirelles, também respondem por modificarem a cena do crime, levando Cláudia com dois tiros que atingiram o coração e o pulmão, já morta do local. A juíza Aline Gomes dos Santos, da 3ª Vara, argumentou que o crime se tratava de homicídio culposo, que não há intenção de matar, e encaminha o processo à Auditoria Militar.

Os casos acompanhados mostram o caráter mais brutal que a Polícia Militar carrega junto com suas fardas. Na cintura, armas que banham a cidade de sangue de jovens, mulheres, negros e trabalhadores. Polícia esta, alimentada pelo Estado com sua casta de juristas mais reacionários e privilegiados que não dão os devidos pesos aos casos de assassinato e execução, dando nas mãos da própria instituição genocida o processo de investigação. Todos os dias a juventude das comunidades veem Marielle’s e Claudia’s sendo executadas.

Temos que lutar contra esse aparelho estatal que transformam casos como estes somente em estatística.

 
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