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Pela corrida presidencial, Alckmin faz propaganda de sua polícia repressora
Douglas Silva
Professor de Sociologia

Se preparando para a eleição presidencial, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), lança uma propaganda sobre sua polícia responsável pela repressão e mortes em SP. Uma tentativa do governador tucano de se localizar no cenário nacional frente ao debate sobre “segurança pública” que se abriu com a reacionária intervenção federal, pelo exército, no Rio de Janeiro.

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A propagando, de 1 minuto de duração, apresenta como o governo de São Paulo equipou sua polícia (para a repressão) e a transformou num aparato maior do que o exército Argentino. O vídeo circula em todas as redes de TV no Estado de São Paulo. Porém, o governador tucano não aparece na propaganda, já que poderia ser considerada propaganda eleitoral antecipada. Veja aqui.

O que a propaganda de Alckmin não diz é que só em São Paulo foi registrado 494 mortes de civis pelas mãos de policiais em serviço entre janeiro e setembro de 2017, um aumento de 19% em relação ao mesmo período de 2016 de acordo com o capítulo brasileiro do relatório de direitos humanos da Human Rights Watch.

Na corrida presidencial, Alckmin – como possível candidato tucano – tenta se localizar em torno do debate de “segurança pública” com o disfarce de se combater o “crime organizado”. O mesmo discurso reacionário utilizado pelo governo federal para legitimar sua intervenção no Rio que ameaça os mínimos direitos democráticos desse regime degradado. Além de outros ataques que se somam nessa escalada de mortes e repressão contra os trabalhadores e a população negra e pobre da periferia do RJ.

A polícia de Alckmin – equipada e preparada para matar e reprimir – não fica para trás dos assassinatos cometido pela polícia e exército no Rio. Não são poucos os casos de mortes de adolescentes pelas mãos da polícia paulista e casos de repressões covardes promovidas pela mesma com aval do governador ladrão de merenda.

Na possível tentativa de se lançar como candidato à presidência, Alckmin entra no jogo de tabuleiro se utilizando de toda demagogia sobre “segurança” para mascarar o real interesse desses políticos golpistas e reacionários: aprofundar os ataques contra os trabalhadores e fortalecer seu aparato repressivo e assassino para que se volte contra a população pobre.

 
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