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GOLPE NAS ELEIÇÕES
Maioria do STJ já votou pela prisão de Lula, fortalecendo o golpe nas eleições deste ano
Redação
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Foto: Walterson Rosa/Framephoto/Estadão Conteúdo

Félix Fischer, Jorge Mussi e Reynaldo Soares da Fonseca, Ministros do Superior Tribunal de Justiça, já declararam seu voto contra a concessão de Habeas Corpus preventivo para Lula. "A bruxa está solta", e ela é o Judiciário querendo decidir o resultado das eleições em 2018.

O objetivo do julgamento é decidir se o petista pode começar a cumprir pena de 12 anos e 1 mês de prisão determinada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região depois de esgotados os recursos ao próprio TRF-4.

O julgamento segue no STJ, da mesma forma que no TRF-4: Juízes cheios de privilégios fazendo discursos que duram horas enquanto a defesa não tem tempo hábil para se manifestar. Um tetro dos poderosos da toga, parte destes que aliás, foram indicados pelo próprio Lula, que tinha compactuado com esta casta durante seus governos. 3 destes cinco, aliás, recebem salários de 32 mil e mais um gordo auxílio-moradia de R$ 4.377 reais (são eles, Felix Fisher, Marcelo Navarro Ribeiro Dantas e Reynaldo Soares da Fonseca).

Leia mais: Contra o autoritarismo judiciário e as reformas: como os marxistas lutam pelos direitos democráticos

Com isso, o plano golpista de decidir a eleição de 2018 "no tapetão" segue firme através do Partido do Judiciário, apoiador do golpe contra Dilma, que agora quer definir que pode ser candidato, ou seja, cassar o único direito miserável que esta democracia dos ricos permite.

O resultado aliás, mostra também a falência da estratégia Petista, que seguiu, como sempre foi, tentando conciliar com o autoritarismo da toga, tentando reverter a decisão através da via judicial enquanto amansou completamente os trabalhadores através das Centrais Sindicais traidoras como a CUT e a CTB, que nada fazem para defender o direito ao voto do povo trabalhador. Nem uma mísera paralisação por parte destes, que esperam negociar para que o golpe atinja só o trabalhador e não eles.

 
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