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RODRIGO MAIA, O PRESIDENTE SEM VOTO
Odiado destruidor da CLT, Rodrigo Maia tenta reverter intenção de votos de 1% com caravana
Redação

Entrando na onda de Temer, Rodrigo Maia quer ser presidente sem nenhum voto, com 1% das intenções, menos do que a margem de erro das pesquisas.

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Foto: Sérgio Lima/ÉPOCA

O presidente da Câmara dos deputados, Rodrigo Maia do DEM, tentará viabilizar sua pré-candidatura a partir da convenção nacional de seu partido que será realizada na próxima quinta-feira. O deputado iniciará viagens pelo país visitando os recém filiados ao DEM e pretende visitar também Catolé do Rocha (PB) cidade natal da família de seu pai, o ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia.

Cesar Maia, que aliás, não apoiou o filho quando este concorreu à prefeitura do Rio e Janeiro. Rodrigo Maia disputa, aliás, o posto dos que tem cargo e que menos conseguem voto, sendo presidente da Câmara dos Deputados única e exclusivamente por ter recebido votos do PCdoB e do PT. Maia segue o exemplo de Temer e quer ser presidente sem nenhum voto, com ridículos 1%, abaixo das margens de erro de todas pesquisas.

Rodrigo Maia foi orientado por seus colegas na Câmara a investir em uma pauta mais “popular”. Segundo a equipe do deputado, o discurso de campanha de Maia pretende mostrar que o partido se reposicionou tentando aliar o discurso de eficiência do Estado e a preocupação em questões sociais. Nada mais irônico vindo justamente de um dos grandes articuladores e aliado do governo golpista de Temer. Maia foi o responsável por pautar a reforma trabalhista, a lei de terceirização e outras votações que retiraram os direitos dos trabalhadores.

Além disso, a pauta do pré-candidato promete dar destaque para a educação pois durante o governo golpista de Temer o Ministério da Educação está sob comando do DEM. Aqui Maia também mostra sua incoerência já que também foi o responsável por pautar a votação da PEC 241 que congelou por 20 anos o investimento em educação no país.

Mesmo com a tentativa demagógica Maia terá dificuldade. Permanece com uma inexpressiva intenção de votos que, em um cenário muito favorável, chega a 1%. A esperança de sua equipe e aliados é que até maio ele possa alcançar 7% nas pesquisas, caso contrário tentará sua reeleição como presidente da Câmara para manter seus privilégios e continuar pautando os ataques aos trabalhadores.

 
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