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ALCKMIN
Dez coisas que Alckmin fez governando São Paulo e porque precisamos o derrotar
Diana Assunção
São Paulo | @dianaassuncaoED
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Diana Assunção é autora de livros sobre gênero, feminismo e marxismo, é diretora de base do Sindicato dos Trabalhadores da USP e foi candidata a vereadora do MRT pelo PSOL. Conheça mais suas ideias em sua rede social - https://www.facebook.com/DianaAssuncaoED/

O PSDB está desde 1995 a frente do governo do Estado de São Paulo, são 23 anos de privatizações, aumento da repressão e precarização da educação. Geraldo Alckmin já está no seu 3º mandato (4º se contarmos que era vice de Covas) e completou mais de 12 anos de governo.

Alckmin anunciou que será candidato à presidência pelo PSDB esse ano, numa possível “dobradinha” com João Dória para governador em São Paulo. Em sua conta oficial do twitter o presidenciável afirmou que quer fazer no país todo o que fez em São Paulo.

Montamos uma lista básica com 10 coisas que Alckmin e o PSDB fizeram em São Paulo e podem fazer no Brasil inteiro e porque temos que derrotá-lo enquanto é governador e impedir que vença as eleições neste ano:

1. Fechar salas de aula

Só esse ano foram mais de 1.500 salas fechadas no Estado de São Paulo, Em 2015 Alckmin havia anunciado o fechamento de 94 escolas. Isso gerou uma onda de protestos e ocupações nas escolas – foram mais de 200 escolas ocupadas. Os secundaristas em luta impuseram uma derrota no plano do governo. Alckmin, no entanto, resolveu seguir fechando salas de aulas, causando com isso superlotação e precarização do ensino.

2. Demitir de professores

A precarização do ensino se aprofundou nos anos do PSDB. José Serra, em 2009, criou uma modalidade de professor, a chamada “categoria O”, cujos contratos são extremamente precários, com atrasos de salários e direitos e demissões em massa. Foram mais de 30 mil professores categoria O sem aulas esse ano e com o pagamento dos seus direitos atrasados.

3. Acabar com a merenda escolar

Racionamento de merenda, merenda estragada, ou até corte o governo Alckmin fez, além dos escândalos de corrupção de desvios de verbas das merendas escolares (veja no link http://bit.ly/2t1aR4E). O PSDB passou o ano de 2017 atacando a merenda escolar. Serviu merenda mofada, merenda seca (bolachas ao invés de alimentos mais nutritivos) e até projeto de ração (farinatta) para a merenda teve, pelas mãos do prefeito João Dória

4. Alckmin anunciou que se eleito irá privatizar tudo o que for possível

Só este ano privatizou as linhas 5 e 17 do metrô. Retomou também o projeto de privatizar a Companhia Energética de São Paulo. Em 2017 incluiu a Sabesp na lista das estatais a serem privatizadas. Além de parques e áreas de lazer. Privatizou diversas rodovias em transações bastante duvidosas. Alckmin já tem dois alvos Petrobrás (veja no link http://bit.ly/2sSeMjW) e a Caixa Econômica Federal (veja no link http://bit.ly/2BSzZgy). Quer entregar patrimônio público para empresários imperialistas.

5. Aumentar a repressão e a violência policial

Contra manifestantes e contra a juventude negra e os trabalhadores, vale lembrar do papel de Alckmin na reintegração de posse do Pinheirinho, a repressão aos secundaristas na época da ocupação das escolas e a política de encarceramento e extermínio da juventude negra e pobre. Vale lembrar que foi a PM de Alckmin que reprimiu os protestos contra o aumento da passagem em junho de 2013 em São Paulo ao lado de Fernando Hadadd do PT, então prefeito da cidade de São Paulo; os protestos da copa de 2014 junto com Dilma do PT, presidente na época, os protestos contra o aumento da passagem em 2015 em diante, a repressão aos movimentos populares, à juventude, aos moradores da periferia, além das chacinas e mortes causadas pela PM ao longo desses anos. Veja aqui a revoltante chacina de Osasco e Barueri protagonizada http://bit.ly/2oCMHbf)

6. Acabar com a água

Em 2014 a crise hídrica tomou proporções absurdas com falta d’água generalizada no estado, levando famílias ao desespero. Desde 2014 a crise hídrica tem se aprofundado sem que nenhuma resposta convincente seja dada. Alckmin ainda quer privatizar a Sabesp pra piorar a situação que afeta sobretudo os bairros mais pobres e periféricos. Saiba mais sobre a crise hídrica aqui http://bit.ly/2F1PvWt

7. “Santo”
Citado na lista da Odebrecht como “Santo”, segundo as delações dos executivos da Odebrecht, o dinheiro desviado do Metrô beneficiou Alckmin e Gilberto Kassab (PSD) e foram utilizadas para abastecer o esquema de propina da Odebrecht, com o objetivo de influenciar políticos e financiar o caixa dois de campanhas eleitorais. Veja aqui: http://bit.ly/2F6NPhD. Além disso, Alckmin também está envolvido no escândalo da merenda, com fraudes em licitações (veja mais aqui http://bit.ly/2BUGG1D). Isso é o pouco que é conhecido pois a justiça, em especial a paulista blinda os tucanos(veja aui http://bit.ly/2oCHOPp).

8. Barrar mais verbas para as universidades públicas

Como a USP, e para a educação. As universidades públicas estaduais há décadas brigam por um maior repasse para as universidades. Todo ano, no entanto, a bancada tucana e Alckmin barram o aumento de mais verbas para as universidades. Em crise por falta de verbas, a Unesp este ano atrasou o 13º dos servidores, e as universidades enfrentam intenso sucateamento. Na USP, acelerou-se o processo de desvinculação do Hospital Universitário e avançou a terceirização. Além disso, Alckmin, numa manobra inconstitucional, repassa menos que o devido a educação (veja mais nesse link http://bit.ly/2FakOBn). Seu secretário de educação chegou a afirmar em 2016 que educação não era um direito básico, ou seja, pode privatizar! (veja aqui http://bit.ly/2EYVJpR)

9. Mídia comprada

A mídia burguesa protege Alckmin dos escândalos envolvendo seu nome e o PSDB. Pouco ou quase nada se acha sobre o propinoduto ou o escândalo da merenda. Esse apoio não vem de graça, só esse ano já reservou mais de 101 milhões para ser gasto em propaganda (veja aqui http://bit.ly/2oiLjKa). Além disso, anualmente milhões de reais são pagos em assinaturas de jornais e revistas como Folha e estadão (veja aqui http://bit.ly/2CLbSNO)

10. Usou o governo de SP para apoiaro golpe e sua continuidade
Alckmin apoiou o golpe institucional de 2016 que acelerou os ataques aos trabalhadores e a juventude. Nos protestos da direita, organizados pelo MBL, Alckmin mandou liberar as catracas do metrô. O mesmo gesto não se repetiu em nenhum ato de trabalhadores ou da juventude contra o golpe, pelo contrário, foram marcados pela repressão. Também apoiou as reformas e ameaçou de punição os deputados que votassem contra a reforma da previdência (veja aqui http://bit.ly/2HPMvy3). Agora também apoia a intervenção federal no Rio.

 
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