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Caixa lança novo PDV para tirar o emprego de 2.500 funcionários
Redação

Nesta quinta-feira, dia 22, a Caixa anunciou um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV). Com o discurso de aumento da eficiência e “adequação à nova realidade”, a intenção é que mais de 2.500 trabalhadores sejam demitidos.

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Nesta quinta-feira, dia 22, a Caixa anunciou um novo Programa de Demissão Voluntária (PDV). O objetivo é atingir 2.964 demissões, e com isso, economizar R$500 milhões. O período de adesão começou hoje e vai até o dia 5 de março.

No ano passado a Caixa já realizou dois programas de demissão que atingiu cerca de 7,3 mil demissão. Os planos lançados não atingiram a meta esperada, já que a meta do governo era de 10 mil demissões.

A ideia é reabrir o programa de demissão a trabalhadores que tem no mínimo 15 anos de trabalho na Caixa, são aposentados pelo INSS até a data de desligamento, aptos a se aposentar pelo INSS até o fim deste ano, ou quem tiver adicional de função. Quem participar do PDV não cumprirá aviso prévio e receberá o equivalente a 9,8 remunerações base, que deverá ser pago em uma única parcela.

Outros mecanismos para redução de despesas já estão sendo aplicadas, como o fechamento de agências e postos de atendimentos. Todas essas medidas se dão com base no discurso de “dar mais eficiência” e “ajustar a estrutura ao cenário competitivo e econômico atual”. Mesmo discurso de “modernização” e “adequação” à nova realidade utilizado para a aprovação da reforma trabalhista que ataca os direitos dos trabalhadores.

As consequências dessas demissões vão ser o aumento da precarização e sobrecarga do trabalho de quem fica, e consequente piora no atendimento à população. O que já vem sendo sentido na pele desde que os PDVs do ano passado.

Já no ano passado foi baixado novas regras para contratação de bancários temporários, que prevê a contratação por 6 meses, podendo o mesmo trabalhador anteriormente contratado ficar à disposição da Caixa após o desligamento mínimo de 90 dias.

Com lucros bilionários, Caixa arregaça as mangas para terceirizar

A intenção da Caixa é aumentar a terceirização e o trabalho intermitente, amparada na terceirização irrestrita e na reforma trabalhista. Assim como está fazendo com a Eletrobrás e os Correios, Temer quer também colocar a Caixa na lista para a privatização. Enquanto isso, o lucro da empresa aumenta e os escândalos de corrupção seguem.

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