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ABUSO POLICIAL
“Achei que tinha pego na favela”, judoca Rafaela Silva é vítima de racismo da PM no RJ
Redação
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No dia de ontem (22), a judoca e campeã olímpica Rafaela Silva publicou em sua conta no Twitter o relato do caso de uma abordagem policial racista que sofreu. Após chegar de viagem, fazia o percurso do Aeroporto do Galeão para sua casa em Jacarépagua, quando o táxi em que seguia foi abordado por uma viatura policial.

Ao encostar no acostamento, ela e o motorista tiveram que sair do veículo. Segundo a atleta, um dos policiais, que estava armado, a abordou e perguntou “onde” ela trabalha. Rafaela, então, respondeu que era atleta e o policial só a liberou quando se deu conta de que ela era “aquela da Olimpíada”.

Já dentro do táxi, o taxista teria relatado que um dos policiais o perguntou onde ele teria parado para pegá-la, ao que o homem respondeu que foi no aeroporto. “Ah, tá. Achei que tinha pego na favela”, teria respondido o PM.

Em tempos de militarização da segurança do Rio de Janeiro, em que se aponta para o óbvio resultado do aumento da repressão e abusos contra a população pobre e negra, o relato da atleta evidencia como esse tipo de pensamento racista está impregnado nas instituições policiais. Como ela concluí em seu relato “Esse preconceito vai até onde?”, até onde irá esse discurso de "restauração da ordem" para justificar os abusos que serão cometidos pelos militares? Ou até onde conseguirão os militares conquistarem carta branca para impunemente cometerem atos violentos e arbitrários? Caso não fosse uma atleta olímpica no lugar, resta nos também apenas indagar qual seria o resultado da abordagem.

 
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