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DECLARAÇÃO
É preciso barrar a continuidade do golpe e os ataques da reforma trabalhista!
Maíra Machado
Professora da rede estadual em Santo André, diretora da APEOESP pela oposição e militante do MRT

O golpe institucional serviu para os capitalistas aprovarem suas reformas e retirar o direito dos trabalhadores garantindo ataques maiores do que PT já vinha fazendo. No início do ano, com a condenação arbitrária de Lula sem provas, se mostrou a continuidade do golpe sequestrando, desta vez preventivamente, o direito das massas decidirem em quem votar. Agora a intervenção federal no Rio mostra mais um passo neste caminho garantindo mais violência ao povo trabalhador e a população negra que mora nas favelas cariocas e já vive cotidianamente a opressão sistemática do tráfico, dos milicianos e das UPSS.

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A indignação da população com as medidas adotadas por Temer, o presidente mais impopular da história do país , ganhou força no próprio carnaval, desmentindo a ideia de que brasileiro só gosta de festa e não pensa em política. Infelizmente, uma escola de samba fez mais do que as centrais sindicais, que significaram um grande freio para a indignação que se expressou no dia Nacional de lutas e paralisações nesta segunda-feira.

Ainda assim, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paralisou passivamente 21 fabricas da região, pedindo para que os trabalhadores ficassem em suas casas e aproveitassem o dia para "cuidar do jardim". Imagina se invés de orientar que ficassem em casa com a família, tivessem orientado que fossem na porta das fabricas de Santo André que funcionariam normalmente devida a traição da Força Sindical e da UGT e batalhasse para que a poderosa força dos metalúrgicos pesasse na realidade nacional, desenvolvendo um ativismo capaz de não apenas derrotar a Reforma da Previdência, mas como a própria CUT declarou, lutar contra a intervenção federal e a condenação arbitrária de Lula? É por esta postura que visa freiar e controlar os trabalhadores que fizemos uma grande campanha de exigência as centrais sindicais que preparassem com assembleias de base a greve geral, e seguiremos lutando agora por um Plano de Lutas chamando cada trabalhador a exigir do seu sindicato que organize em seu local de trabalho a luta contra a continuidade do golpe. Para que com métodos da classe trabalhadora e de forma independente dos patrões, possamos combater essa direita golpista visa cada vez mais degradar a democracia tão limitada que temos. É urgente um plano de lutas para revogar a reforma trabalhista, derrubar a intervenção militar, e para que o povo possa decidir em quem votar.

Com este combate queremos abrir espaço para que uma intervenção decidida da nossa classe possa contrapor todas as medidas que atacam os direitos elementares da população, como o direito ao voto, com eleições para uma Assembleia Constituinte Livre e Soberana, onde a população possa realmente decidir sobre todas as questões do país, revogar todas as medidas antipopulares do governo golpista de Temer como a Reforma Trabalhista, mas também aprovadas pelos governos petistas, garantir a reestatização de todas as empresas estratégicas do país como a Petrobras e fazer uma experiência mais profunda com a democracia a partir de questionar não apenas os políticos, mas as instituições que permitem com que vivam cheios de privilégios num balcão de negócios com os patrões que buscam tornar a nossa vida um inferno.

 
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