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GOVERNO TEMER
Após escandalos de Cristiane Brasil, substituto ao cargo é acusado de furtar energia
Redação

Desde a conturbada nomeação de Cristine Brasil (PTB-RJ) em assumir a pasta do Ministério do Trabalho, e as denúncias que seguiram a partir das diversas ações trabalhistas que continham seu nome envolvido, o presidente do partido Roberto Jefferson, optou por indicar o secretario-executivo Helton Yomura que já atua no ministério para assumir definitivamente a pasta.

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Após a grande repercussão das acusações e dos processos por dívidas trabalhistas, a justiça decidiu em primeira estancia a anulação da posse de Cristiane Brasil, e bem que Roberto Jefferson tentou manter sua postura de que ela seria a pessoa ideal para assumir o ministério, mas nos últimos dias declarou que definitivamente Helton Yomura passa a ser a pessoa ideal para assumir a pasta.

O que ele não contava e que viria a tona, é que o atual secretário executivo, também é réu da justiça desde 2014, sob acusação de roubo de energia. A empresa que Helton Yomura é sócio fica no Rio de Janeiro, e em abril de 2014 foi descoberta a ligação clandestina de energia em um dos seus galpões, na ocasião a Light apresentou o valor de 25 mil, mas salientou que não teria como calcular o valor e a quantidade exata de energia furtada.

Helton e seu sócio foram denunciados pelo Ministério Público por furto qualificado e furto de energia, e a partir do julgamento podem ser condenados a uma pena máxima de 12 anos de prisão. Sua empresa aluga e vende empilhadeiras e peças para maquinas. Com a suspensão de Cristiane, e diante das incertezas o governo havia decidiu adiar até março a escolha do novo ministro do Trabalho, deixando em cargo interino Helton.

A assessoria do secretário afirmou em nota que o processo teve início após um acidente que aconteceu com um caminhão que derrubou um poste, e a própria concessionaria (Light) não colocou novo medidor na empresa desde então, afirmam também que já fizeram todos os pagamentos e os comprovantes foram anexados ao processo.
O que vemos a cada dia é um governo encurralado por suas próprias práticas que deslegitimam sua governabilidade, e mesmo assim seguem a qualquer custo tentando implementar mais ataques aos trabalhadores a partir dos nomes indicados aos cargos públicos.

 
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