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PARALISAÇÃO 19F
Em MG, educadores, petroleiros e trabalhadores da mineração paralisaram em dia de lutas
Flavia Valle
Professora, Minas Gerais
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Em Minas Gerais, o dia de manifestações convocadas pelas centrais sindicais contou com a paralisação da rede estadual da educação e da rede municipal de várias cidades como BH, Contagem e Betim. Os petroleiros da refinaria Gabriel Passos da Petrobrás (Regap) fizeram uma paralisação de 24 horas. Os trabalhadores da Vale da mina Timbopeba, em Mariana/Ouro Preto também aderiram à paralisação, assim como os servidores das universidades federais e técnicos administrativos da UFMG, da UFJF entre outras universidades e institutos federais.

No ato das 16 horas em Belo Horizonte, os trabalhadores da rede municipal de BH compareceram em bloco e protestaram contra a reforma e também contra os ataques de Kalil na educação municipal. E os professores da rede estadual assumiram como pauta do dia a luta contra as reformas e uma forma de advertência ao governador Fernando Pimentel que está endividando famílias de trabalhadores da educação e da saúde com atraso de salário, prejudicando serviços tão importantes para a população.

Esse dia foi uma mostra da disposição de luta dos trabalhadores, com paralisação em categorias importantes. Já a CUT e a CTB que dirigem importantes categorias, mostraram que ainda atuam como freio para a luta dos trabalhadores, uma vez que não convocaram nenhuma ação em categorias importantes como metalúrgicos e metroviários, e impedem a organização dos trabalhadores desde a base, com assembleias etc. Se categorias importantes como rodoviários não paralisaram, foi mais uma mostra do papel traidor de centrais sindicais pelegas como a NCST, que mais uma vez traiu um dia de lutas contra as reformas.

Somente os trabalhadores se organizando em cada local de estudo e exigindo das grandes centrais, a começar pela CUT e CTB, que saiam de sua subordinação ao papel de conciliação do PT com os capitalistas e que preparem uma greve geral, única via de fazer tremer os golpistas e barrar seus ataques. Por via da preparação de uma greve geral é que podemos ter a força para poder barrar de vez a reforma da previdência, revogar a trabalhista, e ainda combater a absurda intervenção federal de Temer no Rio de Janeiro, bem como o sequestro do direito dos trabalhadores pelo Judiciário que quer impedir do povo votar em quem quiser.

 
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