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PARALISAÇÃO 19F
Paralisações mostram disposição de luta! Centrais precisam chamar greve geral
Redação

As manifestações convocadas contra a reforma da previdência pelo país demonstram novamente que há disposição de luta em setores importantes dos trabalhadores contra os ataques e a reforma da previdência.

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Foto: Reprodução Twitter CUT SÃO PAULO - Ato de professores municipais que acontece agora na capital paulista.

Dentre os setores de trabalhadores que pararam em várias partes do país, contam-se rodoviários de São Paulo nas primeiras horas do dia, ABC, Guarulhos, Sorocaba, Santos e de Florianópolis, trabalhadores da Empresa Metropolitana de Transportes de São Paulo que paralisaram 85 linhas intermunicipais, professores, construção civil, docentes universitários, metalúrgicos, com o Sindicato de Metalúrgicos do ABC listando várias fábricas em que teria havido adesão e parado. Os relatos são de que várias fábricas aderiram ao chamado do sindicato de não comparecer ao trabalho no ABC, dentre elas Wolkswagen, Mercedez Ford, Toyota e Skania para citar apenas algumas das mais importantes. Também há informações de paralisações em metalúrgicos e químicos em Camaçari na Bahia, e petroleiros em várias refinarias e terminais de todo país.

Em Campinas trabalhadores da refinaria Replan e da construção civil também se mobilizaram. Houve cortes de rodovias em diversos locais, e atos em vários estados como em Minas Gerais, Bahia, Paraná que tiveram atos durante a tarde e noite, quando ocorrerão as manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro, que deve colocar a ligação entre a luta contra a reforma da previdência com o repúdio à intervenção federal decretada por Temer.

Ao final da tarde, os professores estaduais e municipais de São Paulo se unificaram em um forte ato na paulista contra a Reforma da Previdência de Dória e Temer, logo após os professores municipais votarem greve para o dia 8 de março. No centro do Rio de Janeiro aconteceu um ato que reuniu diversos setores da esquerda, mas em especial de trabalhadores, como os professores do CEP, que pararam suas escolhas, onde unificaram a bandeira da luta contra a Reforma da Previdência com a da não Intervenção Federal no estado.

A adesão desses setores dos trabalhadores é a demonstração de que existe base para ir por mais. A CUT seguiu a trégua e relação às centrais sindicais base do governo como a Força Sindical e a UGT, que abortaram mobilizações que há haviam sido votadas, como rodoviários de São Paulo traindo abertamente o dia 19/2. Além disso, não organizou a base dos trabalhadores, realizando uma paralisação que está aquém das potencialidades. Se a CUT invés de orientar os trabalhadores a aproveitarem o dia "para cuidar o jardim e passear com a família" orientasse a que fossem nas fábricas que funcionaram tranquilamente pela traição da Força Sindical para unir o conjunto da classe trabalhadora para barrar a reforma da previdência e a intervenção federal seria um fator de enorme peso.

A conclusão desse dia nacional de lutas é que existe uma base para exigir que as centrais sindicais retomem imediatamente o caminho da greve geral para derrotar a reforma da previdência, e agora também a intervenção federal no Rio de Janeiro. Essa necessidade deve ser debatida em cada local de trabalho e estudo.

 
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