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IMPERIALISMO
Bancos internacionais patrocinarão jantar para homenagear Moro pelo seu golpismo judicial
Redação

Bradesco, Itaú e Santander vão patrocinar jantar da Brazilian-American Chamber of Commerce que homenageará o juiz Sérgio Moro e o prefeito de Nova York Michael Bloomberg.

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Os bancos Itaú, Bradesco e Santander tiveram juntos em 2017 um lucro líquido de R$ 53,8 bilhões, representando um crescimento de 15% em relação aos lucros de 2016. Sozinho, o Itaú bateu o recorde mundial de lucro de instituições financeiras, totalizando um montante de R$ 24,8 bilhões.

Esses lucros fazem parte da gorda parte do PIB, mais de 40% dele, que é voltado para amotizar os juros dessas dívidas com bancos e banqueiros internacionais. A nova reforma da previdência tem a intenção de garantir que esse gordo privilegio desses verdadeiros agiotas internacionais, ao custo da aposentadoria de milhões de brasileiros.

Agora usarão do dinheiro que ganharam com todo esse lucro para patrocinar a homenagem que o juíz Sérgio Moro vai receber no jantar da Brazilian-American Chamber of Commerce, a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, que elegeu Moro a Pessoa do Ano pela sua atuação golpista através da Operação Lava Jato.

Há 48 anos, um brasileiro e um americano são escolhidos para receber o prêmio, que é entregue num jantar no Museu de História Natural em Manhattan. A cerimônia deste ano, financiada com a venda de mesas a patrocinadores, está marcada para meados de maio.

Mas aparentemente os investidores não estão muito empolgados em patrocinar o evento neste ano. Até agora sete patrocinadores se interessaram para as mesas principais do jantar, enquanto no ano passado, quando o prefeito João Doria (PSDB) e o ex-embaixador americano Thomas Shannon foram escolhidos, as mesas principais atraíram 15 patrocinadores. Cada uma com dez lugares, elas garantem acesso privilegiado aos homenageados na festa e custam US$ 26 mil.

Enquanto no carnaval vemos a cultura negra, a diversidade sexual, a cultura indígena homenageada nos desfiles, e a forte crítica ao próprio golpe e suas reformas, os poderosos homenageiam a seu modo aqueles que são agentes de seus interesses, como Sérgio Moro e o judiciário, importante sustentáculo do golpe institucional que veio para aprovar ataques mais duros para descarregar o peso da crise nas costas dos trabalhadores.

Mais um dos eventos da história que simbolizam a relação imperialista que a operação Lava-Jato, com Sergio Moro a frente, quis trazer para o país para atacar a economia, as condições de trabalho dos trabalhadores e seus direitos democráticos.

 
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