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8M - ESTADO ESPANHOL
Estado Espanhol: Com a força das mulheres e da juventude vamos parar tudo neste 8 de março!
Pão e Rosas - Estado Espanhol

Neste 8 de março milhões de mulheres e jovens participaremos na greve feminista para parar tudo. As mulheres do Pão e Rosas da Estado Espanhol junto às agrupações estudantis No Pasarán, Armas da Crítica e o SEI nos somaremos à greve estudantil para fortalecer a greve de mulheres.

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“Neste 8 de Março vamos para tudo", com essa consigna clara e contundente centenas de milhares de mulheres saímos do II Encontro Rumo a Greve Feminista que acontecerá no próximo de 8M. Tomando como exemplo a paralisação de mulheres que se estendeu em diferentes países no ano passado, como na Argentina, onde locais de trabalho e de estudo paralisaram para gritar um basta da violência machista e os feminicidios, recuperando o pavio que acenderam as mulheres polonesas que fizeram greve contra a proibição do aborto, ou a histórica Women’s March que atravessou os EUA contra as políticas misoginas, racistas e LGTBfóbicas de Donald Trump.

A luta das mulheres já sacudiu o mundo em múltiplas ocasiões, por isso mesmo falar hoje da greve feminista significa recuperar a enorme tradição de luta que nos deixou o movimento feminista e de mulheres trabalhadoras, como há cento e um anos a greve de mulheres de diferentes fábricas texteis se transformava no desencadeador da Revolução Russa.

Neste 8 de Março, a luta das mulheres não se expressará somente na luta pelos nossos direitos mais básicos ainda pendentes, como o direito ao aborto seguro e gratuito para todas , também será a expressão do descontentamento do conjunto da classe trabalhadora, da juventude e do movimento estudantil com as políticas de ajuste e a precarização à qual a classe capitalista submete as nossas vidas.

As mulheres e estudantes do Pao e Rosas participamos neste II Encontro que aconteceu em, assim como em assembléias pelas cidades e comissões para preparar a greve de mulheres, e temos exigido que se desenvolvam assembléias em cada local de trabalho e estudo para que a greve seja realmente efetiva e signifique um impulso para a organização independente de milhares de mulheres que continuem a luta todos os dias do ano.

Neste sentido acreditamos que o 8 de março pode se transformar em um grande motor que faça voltar a emergir um movimento estudantil combativo, mas para que isso seja possível é necessário que os sindicatos estudantis, como o Sindicato de Estudantes ou o SEPC em Catalunha, em comum com o conjunto das organizacoes de esquerda e as assembléias das faculdades, promovam assembléias em todos os locais de estudos, chamando todos e e todas as estudantes a participarem.

O Pan y Rosas Espana, junto ao No Pasarán, Armas da Crítica e o SEI participaremos desta jornada de greve porque somos milhoes as mulheres jovens que sofremos a violência machista e o assédio dentro e fora das nossas escolas, institutos e faculdades, porque carregamos sob nossas costas o enorme peso da moral católica e patriarcal que nos julga e nos persegue por usarmos livremente nossos corpos e nossa sexualidade e porque sofremos a LGBTfobia, temos que parar cada local de estudo.

São muitos os debates que se abriram nestes encontros, entre os quais colocamos nossa perspectiva com a qual impulsionamos ativamente a greve feminista no movimento estudantil. Acreditamos que as mulheres junto aos nossos companheiros somos parte desta juventude que o Governo em aliança com os grandes empresários quer transformar nas novas remessas de classe trabalhadora explorada, a mesma que sofre a precariedade, os contratos lixo ou os salários de miséria e que está há anos enfrentando o conjunto das contrareformas na educação que privatizam as universidades públicas, dirigidas por uma casta universitária antidemocratica e patriarcal que expulsa centenas de milhares de estudantes da classe trabalhadora com menos recursos econômicos em nome dos interesses empresariais.

Por todos estes motivos, consideramos que o movimento estudantil deve fazer suas as demandas das mulheres e enfrentar a violência machista e os feminicidios, e que a melhor forma de faze-lo não é outra que construir uma grande greve estudantil que seja capaz de paralisar cada local de estudo para fortalecer a greve feminista.

Por isso, o Pão e Rosas e as agrupações estudantis participaremos das marchas e das ações para este próximo 8 de março, porque voltar a construir está aliança entre o movimento de mulheres e o movimento estudantil, e a aliança com a classe trabalhadora de conjunto é a única forma de enfrentar o machismo lutar contra um sistema que sustenta e alimenta hierarquias e preconceitos patriarcais e explora mulheres e homens em seu benefício.

É por isso que nos encontros e assembléias viemos propondo algumas das reivindicações que nos mulheres temos colocadas rumo ao 8M como:

Neste 8 de Março as estudantes e os estudantes paramos!

Por uma grande greve de mulheres internacional!

Contra a violência machista e patriarcal!

¡Por uma educação pública radicalmente democrática, gratuit e sem precarização!

¡Por uma educação antipatriarcal e anti imperialista! Abaixo os conteúdos heteronormativos e racistas de nossos planos de estudo

Pela separação efetiva entre a Igreja e o Estado! Basta de privilégios da casta eclesiástica.

Por comissões independentes de mulheres e LGBTI verdaderamente independentes da casta acadêmica patronal! A única forma de enfrentar violência machista e a LGTBIfobia em nossos locais de estudo.

Por um movimento estudantil de base e combativo! ¡Todos e todas às asambleas!

Porque não queremos nem uma menos!

 
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