Segundo pesquisa feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) a cesta básica teve aumento de preço em 20 capitais brasileiras. Os maiores aumentos observados pelo Dieese foi em João Pessoa (11,91%), Brasília (9,67%), Natal (8,85%), Vitória (8,45%) e Recife (7,32%).
Pensando no custo em reais, a cesta básica mais cara foi a de Porto Alegre, que custa agora R$ 446,69, o que equivale à 46% do salário mínimo aprovado pelo governo Temer para 2018, que é de 954 reais. A segunda mais cara é do Rio de Janeiro (R$ 443,81) e São Paulo (R$ 439,20).
Cesta básica aumenta e o salário mínimo?
Este ano o salário mínimo teve seu menor aumento em anos, ficando abaixo do reajuste adequado considerando a inflação. Enquanto isso, os alimentos sobem de preço, deixando ainda mais difícil a vida dos trabalhadores brasileiros.
Utilizando a cesta básica de Porto Alegre, que teve o maior aumento em reais, como base para cálculo, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.752,65, ou 3,93 vezes o valor estabelecido para 2018, de R$ 954.
Enquanto isso, o governo Temer quer aprovar a reforma da Previdência, para acabar com o direito dos trabalhadores de terem uma aposentadoria digna, enquanto se aposentam com salários altíssimos. O judiciário, duela para receber auxílio-moradia, enquanto sustentam salários de 30 mil reais.
É preciso a organização da greve geral para impedir a reforma trabalhista e revogar a reforma trabalhista, responsável por aprofundar ainda mais a precarização nos postos de trabalho.
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