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EDUCAÇÃO SP
Caos na educação SP: sucateamento rumo à privatização
Victoria Santello

Além do fechamento de salas de aula acarretando na demissão de mais de 20 mil professores esse ano, é gritante o descaso do governo Alckmin com as escolas onde, muitas delas, não têm condições de receber os alunos por falta de estrutura.

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Além do fechamento de salas de aula acarretando na demissão de mais de 20 mil professores esse ano, é gritante o descaso do governo Alckmin com as escolas onde, muitas delas, não têm condições de receber os alunos por falta de estrutura.

Um exemplo disso é a escola Dale Coutinho do Grajaú, que está fazendo rodízio de aula por causa de problemas no telhado do prédio. Em outubro do ano passado, fortes chuvas quebraram o telhado que até hoje não foi concertado. Os alunos estão tendo aula dia sim, dia não por não haver salas suficientes.

Além dessa escola, diversas outras encontram problemas. O Censo Escolar de 2017mostra que 61,1% das creches não têm banheiro adequado à educação infantil. No ensino fundamental, o levantamento registrou que 8,2% das escolas não têm vasos sanitários. Além da maioria não terem laboratórios de pesquisas para os alunos. Mas se nem o mínimo o Estado está garantindo, quem dirá estrutura para aprimorar os estudos dos alunos.

E não para por aí. Além da estrutura precária que as escolas estão submetidas, o governo Alckmin, que desde de 2015 tenta fechar escolas, fechou diversas salas de aula, acarretando na demissão de mais de 20 mil professores “categoria O”. Gerando diversos problemas, como a superlotação de salas de aula, precarização da educação e diversos professores sem ter como se sustentar.

Todo sucateamento da educação tem um objetivo claro. O Governo Alckmin quer privatizar a educação pública, pensando não na melhoria da educação, mas em aumentar o lucro dos empresários. O governador já anunciou, inclusive, um plano de parceria público privada onde empresas prestariam serviços na área da educação e seriam pagos pelo Estado. Ou seja, um passo para a privatizaçãodas escolas públicas.

Para impedir o avanço do governo contra as escolas no sentido de privatiza-las é necessário que os professores se organizem. A Apeoesp precisa chamar assembleias de base para barrar a precarização das escolas públicas e dos postos de trabalho dos professores. É necessário que o sindicato chame Greve Geral Já contra todos os ataques do Alckmin e também de Temer e Dória. Pela revogação da Reforma Trabalhista que vai piorar as condições de trabalho e contra a Reforma da Previdência que vai nos fazer trabalhar até morrer.

 
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