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SAÚDE - CAMPINAS
Descaso de Jonas superlota UPA São José, que demanda por funcionários e equipamentos básicos
Redação Campinas e região

A Unidade de Pronto Atendimento São José fica localizada no bairro Jardim das Bandeiras e é um dos postos de saúde mais movimentados de Campinas, com uma média de 400 atendimentos diários. Relatos dos funcionários indicam que o atendimento quase triplicou após o fechamento da unidade UPA Centro pela prefeitura, o que impôs a unidade São José uma alta demanda que não é possível atender com qualidade devido à falta de equipe, estrutura e materiais.

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Segundo os trabalhadores do local, a equipe e os pacientes sofrem com a falta de insumos básicos, como esparadrapo, medicações para pressão alta ou infarto, além de materiais essenciais para atendimentos de urgência e emergência, como macas, cadeiras de rodas, vestuário para camas e pacientes.

A superlotação da UPA acarreta horas de espera a pacientes e o atraso no atendimento, bem como a falta de medicações, leva a pessoas com dores ou acidentadas à desistências ou à busca de outros prontos socorros. É comum ver pacientes que não podem andar sendo levados por familiares nos braços, pela falta de cadeiras de rodas, ou mesmo pulando num só pé para chegar à sala de curativos. Pela falta de materiais alguns funcionários terminam comprando com dinheiro próprio alguns itens e pedindo doações à população, como roupas, cobertores, toalhas etc.

A situação de precariedade extrema da UPA São José mostra que o improviso tem sido a alternativa na tentativa de atender à população, enquanto as denúncias e reclamações junto à Secretaria de Saúde e à prefeitura são ignoradas, com afirmações de que não há falta de insumos, que há planos para reposição de materiais e que houve uma contratação de pessoal adequada. Porém para os trabalhadores da unidade e a população que utiliza os serviços da UPA é evidente que estão mentindo. Essa postura do governo de Jonas Donizette apenas reafirma que, a despeito de sua propaganda enganosa na eleição, a saúde dos trabalhadores e população pobre de Campinas não é uma prioridade. Ao contrário, o escândalo do Hospital Ouro Verde é uma mostra de que a saúde pública é tratada por Jonas como negócio, onde basta entregar à iniciativa privada para que lucrem com o que deveria ser um direito garantido com qualidade.

 
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