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RACISMO
Dançarina da Vergueiro sofre racismo por levantar seu black power
Ana Carolina Toussaint

A jovem relata o quanto foi criticada e descriminada ao assumir seu cabelo natural. Perdeu oportunidades de trabalhos e shows, mas mesmo assim seguiu com o símbolo de resistência contra o racismo.

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Andressa Verdino, de 28 anos, está no samba desde de criança e seus avôs foram os primeiros passistas da escola. Em depoimento ao G1, a dançarina fala sobre sua trajetória na avenida e no samba e relata o preconceito sofrido ao assumir seu cabelo black power na escola de samba.

Andressa assumiu suas raízes assim que teve um problema capitular, redução de cabelo em uma área especifica, consequência de 15 anos de megahair. A jovem relata o quanto foi criticada e descriminada ao assumir seu cabelo natural. Perdeu oportunidades de trabalhos e shows, mas mesmo assim seguiu com o símbolo de resistência contra o racismo.

No depoimento, Andressa coloca como serviu de exemplo para muitas outras meninas assumirem suas próprias raízes.

Casos como esse mostram que nem mesmo a considerada "musa" de uma escola de samba está imune ao racismo.

Assumir suas raízes é um ato político de resistência contra o padrão estético europeu - branco -, que é imposto de forma racista contra toda a sociedade. Atitudes como essa mostram que o racismo permanece vivo e se manifesta nos mínimos detalhes do dia a dia da sociedade brasileira.
É preciso lutar e resistir contra isso. É preciso lutar para que todos os dias deixemos nossas raízes aflorarem; para que cada vez mais cresça um Zumbi e uma Dandara dentro de nós.

 
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