Os ativistas, as 13 mulheres e três homens, todos parte do movimento Levante Popular da Juventude, estão sendo acusados de incêndio e associação criminosa e responderão em liberdade provisória. A liberdade provisória foi concedida após um despacho elaborado por um grupo de advogados que se mobilizou após o ocorrido e as inúmeras arbitrariedades cometidas na condução da custódia dos manifestantes.
Outros dez jovens, incluindo dois colaboradores da Mídia Ninja, também passaram a noite na 3º DPPA, mas foram liberados no fim da madrugada sem auto de prisão.
As advogadas e advogados também não tiveram acesso ao completo teor do inquérito, em mais uma flagrante transgressão constitucional perpetrada pelas forças de segurança de Porto Alegre.
A repressão dos manifestantes é mais uma evidência do ataque aos direitos democráticos e a crescente arbitrariedade do Judiciário contra os trabalhadores, que se acentuaram desde o golpe institucional e tive prosseguimento ontem na condenação de Lula.
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