www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
Ministro do Planejamento assegura que pífio reajuste do salário mínimo não será revisado
Taciana Garcia

Dyogo Oliveira, ministro do Planejamento, em declaração na última terça feira (23/01), informou que o governo não vai revisar o salário mínimo desse ano, pois o valor do ajuste de 2017 foi maior do que a inflação.

Ver online

O salário mínimo sofreu em 2018 um aumento de R$ 13, de R$937 para R$ 954. A gente nem sabe direito se ri ou chora. Esse foi o menor aumento no salário mínimo desde a implementação do plano real, e não dialoga nem de longe com as reais necessidades da população.

O discurso do governo, baseado em números e porcentagens não considera o lucro dos patrões, não considera os mega salários dos parlamentares e juízes. Impõe sob a população um salário mínimo de miséria que aumenta treze reais enquanto um botijão de gás está R$ 90. Isso sem considerar a reforma trabalhista que com sua falaciosa “flexibilização” tende a precarizar ainda mais as condições de vida dos trabalhadores.

Leia também: 7 pontos da Reforma Trabalhista que tornarão a vida do trabalhador brasileiro um inferno

Nessa mesma declaração Dyogo Oliveira disse que o governo não pensa na hipótese de não aprovação da reforma da previdência e justifica que os gastos da previdência são muito altos e poderiam estar sendo usados em saúde e educação. Mas é um discurso tão mentiroso, que coloca nas costas dos próprios trabalhadores a responsabilidade por suas políticas cheia de privilégios para políticos e empresários. Diz que os gastos da previdência seriam usados com saúde e educação? De quem? Só se for mais um tipo de auxílio para os parlamentares, pois a própria política do governo golpista já congelou o investimento nessas áreas com a PEC do fim do mundo (Pec 55).

Ao ser questionado sobre o rombo na previdência de responsabilidade dos militares e o fato destes não estarem na reforma, Dyogo diz que negociações sobre a aposentadoria das forças armadas só será pensada após a aprovação da reforma da previdência pelo Congresso, e ainda coloca que os militares estão numa situação diferenciada pois sempre tem que estar à disposição do país. A concessão de privilégios ao militares serve para manter esse importante aparato repressor servil aos políticos e a classe dominante, sem correr o risco de se alinhem aos interesses dos trabalhadores.

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui