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RACISMO E HOMOFOBIA
Jovem conta que foi alvo de uma agressão coletiva de Skinheads racistas e homofóbicos
Redação

Segundo relato publicado em seu perfil de Facebook, que preferiu não ser identificado, um grupo com mais de 5 Skinheads o abordou para agredi-lo enquanto o xingavam de “viadinho” e “preto imundo”.

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Um jovem universitário de 22 anos, relatou em seu Facebook o atentado homofóbico e racista que recebeu no bairro da Gentilândia, em Fortaleza (CE). O caso aconteceu na noite da última quinta-feira (18), de modo que o garoto conta que, ao procurar a polícia, sequer recebeu atenção foi apenas indicado à delegacia.

Ele havia sido abordado por mais de 5 homens carecas, os quais, segundo relatou ao jornal Tribuna do Ceará, ele identificou em fotos recebidas pelo Facebook do grupo Skinhead, “Carecas do Brasil”, famoso por reivindicar o nazismo e agredir em especial negros, LGBTs, serem anti-semitas e anticomunistas.

“Eram todos carecas e eles estavam usando a mesma camisa. Algumas pessoas me enviaram fotos e eu identifiquei o que me bateu primeiro e uns outros que estavam no grupo. Na camisa tinha escrito: ‘Carecas do Brasil – Nordeste’”, relatou a vítima, que vai procurar a delegacia para registrar um Boletim de Ocorrência.

Confira o relato completo.

“Hoje, eu fui atacado por um grupo de carecas na Gentilândia. Eram uns 6 caras, me cercaram e começaram a me socar, eu só tive a reação de proteger minha cabeça e gritar por socorro. Levei um soco que rasgou de leve minha orelha e mais alguns, que me fizeram cair e um deixou um galo.. Tinha um mototaxista perto, aí me apoiei na moto dele pra levantar, ele me empurrou pra cima dos caras e disse pra e unão encostar na moto dele. Quando eu vi uma brecha entre dois deles, eu corri, atravessei a avenida, quase fui atropelado, perdi meu chinelo e meu boné. Enquanto eles me batiam, eu só ouvia algo relacionado a eu ser um viadinho e um preto imundo. Saí de lá, achei a polícia, pedi socorro, expliquei a situação, eles com uma cara de má vontade deram uma volta, não acharam ninguém, voltaram, me indicaram a ir na delegaçia, não anotaram nada, não me perguntaram muita coisa, nem o meu nome sequer. Vim pra casa, continuo com enjoo e uma leve dor de cabeça, minha orelha ainda sangra e mesmo com tudo isso, eu ainda não acredito que tenha sido real, pois nunca pensei que iria passar por isso. Bem, eu estou bem, tô em casa, não estou machucado, mas a dor do que eu ouvi enquanto apanhava, continua aqui. É isso, boa noite.”

 
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