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METROVIÁRIOS SP
Estamos juntos com os metroviários da Linha 4-Amarela: nossa classe é uma só
Filipe da Souza

Sabemos da dificuldade de mobilização dos trabalhadores da Linha Amarela por todos esses motivos e reafirmamos aqui nossa disposição em barrar essa divisão imposta pelo governo e por isso lutamos pela estatização da Linha 4, promovendo a unidade dos trabalhadores para que possamos golpear o governo e os patrões com um punho só, lutando juntos e nos organizando juntos

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O governador do estado Geraldo Alckmin em declaração essa manhã contra a greve dos metroviários só reafirma sua convicção na privatização das linhas 5 e 17 do metrô. Afirmando como um grande trunfo dos capitalistas o fato de a única linha privada do metrô do estado ser a única que funciona normalmente no dia de hoje.

Os trabalhadores da linha 4 amarela, justamente pelo fato de estarem numa empresa privada e nova em relação ao restante das linhas, não são sindicalizados pelo Sindicato dos Metroviários das linhas estatais, o que os enfraquece nas lutas pelos seus interesses e direitos contra a empresa, e ainda tem seus empregos muito mais vulneráveis. O governador vê como uma fortaleza da privatização a fraqueza dos trabalhadores perante o empregador e a instabilidade no emprego que é marca de qualquer empresa privada. Os trabalhadores da linha amarela são representados pelo SINDECREP (Sindicado dos Empregados nas empresas concessionárias) filiado à Força Sindical, essa central golpista e traidora que até o final do ano passado negociava o futuro dos trabalhadores em troca do imposto sindical para garantir seus próprios interesses financeiros.

Com isso dividem a categoria, já que por realizarem função de mesma natureza que a do restante dos metroviários deveriam estar sindicalizados pelo mesmo sindicato. Portanto, a CCR ViaQuatro, concessionária que administra a Linha 4, em conluio com o Governo do Estado e com aval do Ministério do Trabalho, deixa os metroviários divididos, deixando os funcionários da Linha 4 sozinhos em suas campanhas e lutas por melhores condições de trabalho, ficando à mercê dos mandos e desmandos da concessionária.

Essa divisão e enfraquecimento dos trabalhadores é parte fundamental do objetivo das privatizações pois as patronais querem tirar do seu caminho em direção aos lucros o obstáculo que é os sindicatos e os trabalhadores organizados.

Sabemos da dificuldade de mobilização dos trabalhadores da Linha Amarela por todos esses motivos e reafirmamos aqui nossa disposição em barrar essa divisão imposta pelo governo e por isso lutamos pela estatização da Linha 4, promovendo a unidade dos trabalhadores para que possamos golpear o governo e os patrões com um punho só, lutando juntos e nos organizando juntos.

 
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