Em assembleia, os metroviários de São Paulo decidiram pela paralisação das atividades a partir da 0h desta quinta feira, 18, e necessita de todo apoio da população. O governo Alckmin (PSDB) vem tentando privatizar as linhas Linhas 5-Lilás e 17-Ouro (com leilão para ocorrer na sexta-feira, 19), para fazer o transporte dos trabalhadores fonte de lucro nefasto de empresários que sucateiam o Metrô.
Além disso, a greve se soma a luta contra o aumento da passagem na cidade de São Paulo, promovida pelo prefeito João Dória (PSDB), e contra demissões arbitrárias e repressivas em curso contra os trabalhadores do metrô.
A nova face arbitrária e autoritária do governo do estado através do Metrô se mostra na nota publicada ainda na noite do dia 17 na página da companhia. Nela afirma-se a existência de liminares na justiça que impõem uma multa de R$ 100 mil por estação parada nesse dia, além de um absurdo desconto das horas e do Descanso Semanal Remunerado dos metroviários.
Porém, a Justiça do Trabalho de São Paulo soltou recentemente uma liminar que suspende a decisão da Justiça Comum, solicitada pelo Metrô, e que permitiria esses abusos repressivos que violam o direito constitucional de greve. Portanto, a publicação do Metrô em sua página é deliberadamente falsa e busca coagir os trabalhadores a não exercerem seu direito e combaterem o ataque dos governos de Alckmin e Doria ao transporte público de São Paulo.
Nesse sentido, o Esquerda Diário chama toda a população a se solidarizar com esta importante greve dos metroviários.
Confira a liminar contrária a multa e penalidades ao metroviários nessa greve:
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