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MINAS GERAIS
Pimentel (PT) anuncia orçamento de MG com déficit de 8 bilhões e ataques aos servidores
Dani Alves
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Nesta segunda-feira (15) o governador Fernando Pimentel (PT) sancionou o orçamento do estado para 2018 com um déficit de 8,08 bilhões. Segundo os dados publicados, neste ano deve ser arrecadado R$ 92.972.534.034,00 e ter uma despesa de R$ 101.057.263.378,00.

Neste orçamento, o estado adere ao plano de auxílio aos estados do governo federal, o que faz a dívida pública com a União, de R$87,2 bilhões, ser estendida em 20 anos. O governador Fernando Pimentel (PT) terá que reconduzir as despesas de pessoal ao limite da Lei de responsabilidade fiscal, ou seja, reduzir 20% dos gastos com cargos em comissão.

Segundo o orçamento, também será cortado o que o governo chama de “vantagens” para servidores públicos, e não será criado cargos, empregos ou funções. Qualquer mudança nas carreiras que implique gastos também está proibido.

Na realidade, com a adesão ao plano, o governo está proibido de dar qualquer aumento aos servidores públicos (professores, médicos, técnicos administrativos e demais profissões acessadas através de concurso).

Mas além disso, o governo também ficou proibido de aumentar as despesas correntes, ou seja, despesas com a manutenção dos serviços de saúde, das escolas, de todos os serviços públicos prestados pelo estado. O valor destinado a estes recursos seria o mesmo do ano anterior, corrigido pela inflação apenas, à semelhança do "teto de gastos" aprovado pelo governo Temer na esfera federal.

Os servidores públicos de Minas Gerais já vêm sendo atacados com salários atrasados e parcelamento do 13º, e pra 2018 o governador Pimentel aprofunda os ataques: sem reajuste para servidores e congelando os gastos com os serviços públicos para aumentar somente de acordo com a inflação. Enquanto desconta a crise sobre os trabalhadores, Fernando Pimentel e os demais políticos do estado seguem recebendo altos salários e fechando acordos vantajosos para os empresários.

Somente a força dos trabalhadores organizados e unificados entre todas categorias do Estado, retomando o caminho de lutas, poderá barrar os ataques do governador Fernando Pimentel (PT) sobre os funcionários públicos. Esse movimento terá que necessariamente se ligar à luta nacional contra os ajustes, para que a crise seja paga pelos capitalistas que a criaram.

 
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