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Marun defende nova Ministra do Trabalho: "desrespeitar leis trabalhistas não a desqualifica"
Guilherme Garcia

O ministro Carlos Marun em entrevista realizada, descartou a possibilidade de o governo recuar na nomeação de Cristiane Brasil pelos processos trabalhistas, afirmando que os motivos que ela foi processada, foram com aspectos que o governo achava “arcaico” antes da reforma trabalhista.

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O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) em entrevista realizada nesta sexta-feira, descartou a possibilidade de o governo recuar da nomeação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho por conta de uma condenação dela em um processo trabalhista.

A deputada indicada por Michel Temer para assumir o cargo no ministério nesta semana, já respondeu a duas ações trabalhistas por não assinar a carteira de dois motoristas particulares. Mas, para Carlos Marun, o governo recuar da decisão de nomear Cristiana Brasil pelos processos seria “um completo absurdo”.

Segundo ele pelos mesmos motivos “seriam milhões de brasileiros que não poderiam assumir um cargo. Não seria lógico”. E continua: “Ao contrario, o governo está feliz com ela, a deputada tem cabedal político”.

Também afirmou: “O fato de ter respondido a uma ação trabalhista, considerando inclusive os aspectos que entendíamos serem arcaicos na legislação trabalhista antes da reforma trabalhista, de maneira alguma a desqualificam para o cargo”.

Em uma das ações, a nova ministra foi condenada a pagar uma indenização de R$60 mil, por não ter assinado a carteira de seu motorista que durante dois trabalhou quase 15 horas por dia, das 6h da manhã até as 10h30 da noite, folgando apenas nos domingos e recebendo um salário de apenas R$ 1 mil reais.

Isso mostra a cara desse governo golpista que quer cada vez mais explorar os trabalhadores e impedir o acesso deles a garantir seus direitos. E que coloca pessoas que já infringiram as leis trabalhistas de seus funcionários, para chefiar o Ministério do Trabalho e garantir que as mudanças da reforma trabalhista sejam aplicadas.

 
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