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CINISMO
Deputados do Amapá criam 13º e 14º salários para eles próprios
Redação

Deputados estaduais do Amapá aproveitaram a chegada das festas de fim de ano para aprovar projeto de lei que cria benefícios para eles próprios, que na prática funcionam como 13º e 14º salário.

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Deputados estaduais do Amapá aproveitaram a chegada das festas de fim de ano, enquanto a população e os trabalhadores celebram e “se dispersam”, para aprovar o projeto de lei 257/2017, apresentado pela mesa diretora, formada por Kaká Barbosa (PTdoB), Rosely Matos (1ª vice-presidente), Max da AABB (2º vice), Edna Auzier (1ª secretária), Bispo Oliveira (2º secretário), Raimunda Beirão (4ª secretária). Este projeto criado pelos deputados cria benefícios para eles próprios no período do Natal, e que na prática funcionam como um 13º e 14º salário.

O texto foi aprovado em plenário no dia 28, e segue para sanção do governador, que até o momento ainda não assinou.

O primeiro artigo do texto cria um subsídio que exige o pagamento sempre no mês de dezembro de um valor igual ao salário dos deputados, que é mais de R$ 26 mil ou seja, o salário dobra. O segundo artigo cria outro subsídio que é então destinado à “confecção e manutenção do vestuário condigno com o exercício do mandato”, como mais um “auxílio-terno”.

Esse método não é novo. Os políticos costumam aproveitar este momento do ano em que os trabalhadores mal conseguem ter dinheiro para preparar uma ceia de Natal para aprovar às pressas e às escondidas medidas que triplicam seus próprios benefícios.

Não é necessário dizer que a remuneração mínima estabelecida em lei federal é insuficiente para a manutenção das necessidades materiais e culturais de qualquer trabalhador brasileiro. Segundo o DIEESE, o salário mínimo deveria ser em torno de R$ 3.700,00. Muito distante do salário mínimo do conjunto da classe trabalhadora, hoje em R$ 937,00. Enquanto a população sofre com esse salário miserável, com o desemprego, a inflação e a retirada de direitos advindos da reforma trabalhista de Temer, os políticos aumentam seus próprios privilégios, que já são altíssimos. Isso é inadmissível.

O MRT e o Esquerda Diário há anos levantam com força a campanha para que todo político ganhe o mesmo salário que um professor. Chega de privilégio às nossas custas! Todos os parlamentares de partidos que se colocam como de esquerda, como por exemplo o Psol, deveriam seguir esse exemplo.

 
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