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HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Funcionários do HU da USP realizam paralisação de 24h contra o desmonte do hospital
Rafaella Lafraia
São Paulo

Nesta última quinta-feira, os trabalhadores do HU fizeram uma forte mobilização com paralização de 24h de suas funções, juntamente com moradores e alunos das áreas de saúde, em prol da luta contra o desmonte desta unidade de ensino e atendimento

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Ontem, quinta-feira (14/12), os trabalhadores do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU-USP), fizeram uma paralisação de 24h contra o desmonte do HU, que além de ser um centro de estudo importante para os estudantes das áreas de saúde também é de fundamental para a população local já que é o hospital de excelência e único que realiza atendimentos na região.

Os trabalhadores aderiram fortemente o chamado para a paralisação de ontem, sendo que estavam presentes também estudantes e a população local. Uma das atividades realizada ontem foi uma aula pública para explicar os ataques ao hospital e o projeto de privatização não só da gestão, mas também do acesso à saúde onde as organizações sociais de saúde hoje seguem tornando-a uma mercadoria para que os trabalhadores, mais uma vez, paguem, enquanto aumentam os lucros dos empresários.

A política de ataque da reitoria é direta, fechando os prontos socorros de atendimento pediátrico e adultos, sucateando o atendimento e precarizando as condições de trabalho para garantir a desvinculação do HU e, então, a privatização do mesmo entregando-o para as Organizações Sociais de Saúde (OSS). O último ataque é o fechamento da triagem de risco do hospital, fazendo com que os pacientes agora que se auto avaliem antes de passar pelo médico, sendo que isso acontece justamente por causa da falta de funcionários para a realização deste primeiro contato de atendimento hospitalar.

Veja o vídeo feito por Diana Assunção, diretora de base do SINTUSP, juntamente com Babi Delatorre, trabalhadora do HU e diretora do SINTUSP, e Claudionor Brandão, diretor do SINTUSP, falando sobre a mobilização de ontem e as reivindicações da luta

A forte mobilização e adesão dos trabalhadores do HU evidencia a unificação dos diversos setores e, além disso, foi uma importante alternativa para criar uma opinião pública favorável a luta, sendo que a mesma foi transmitida em diversas mídias burguesas, como no G1, Metronews, dentre outros meios.

A luta, que já dura alguns meses, movendo e articulando trabalhadores, estudantes e movimentos sociais, tem suas demandas locais, como: a não desvinculação do HU da universidade já que este é uma unidade de ensino das áreas de saúde; a recuperação da plenitude do atendimento do hospital, que vem sendo sucateado e, portanto, tendo condições de precariedade de trabalho; a contratação, via universidade, de funcionários das mais variadas especialidades da área da saúde para atender as demandas de ensino, pesquisa e atendimento; que o Estado assuma a responsabilidade também financeira do atendimento já que este é um desdobramento das atividades de ensino e faz com que o HU se enquadre no programa do SUS

Veja aqui o panfleto da mobilização de ontem com retrospectiva e acontecimentos.

A luta tende a seguir na semana que vem, que é quando será aprovado o orçamento da universidade para o ano de 2018 e o movimento está pedindo uma emenda orçamentária, para se ter uma verba extra para o HU voltada para a contratação, via universidade, de mais de 300 funcionários para suprir a demanda do hospital.

Nós do Esquerda Diário abrirmos os canais para que esta luta continue sendo divulgada, além de apoiarmos e nos solidarizarmos com todas as questões que envolvem a luta destes setores.

 
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