Nesta sexta-feira (08), em evento da Abinee (Associação do Setor Eletrônico), em São Paulo, Temer declarou: "Se não fizermos agora, em 2019, 2020, teremos uma reforma previdenciária radical", afirma, dando exemplos de outros países onde foram cortadas pensões e vencimentos de servidores públicos em 20%, 30%.
Essa reforma, ao contrário do que declara Temer, não terá por objetivo cortar "privilégios", nem mesmo será "mínima", pois obrigará o trabalhador a morrer sem poder se aposentar - como provam os novos dados do IBGE - ou então já no fim da vida e recebendo menos que a miséria de seu salário.
5 provas de que a “nova” reforma da previdência vai acabar com sua chance de se aposentar
A expectativa é que a votação fique para a última semana antes do recesso parlamentar, que será entre os dias 18 e 19 de dezembro, afirmou o presidente golpista. "Suponho que até lá teremos os votos", afirma ele, ao ser questionado sobre a falta de apoio necessário para a aprovação, mas com uma certa esperança graças ao tempo que as centrais sindicais estão dando para que ele chegue aos seus 308 votos, ao não chamar uma nova greve geral e construir um plano de lutas para os trabalhadores derrotarem esse ataque histórico.
Entre as medidas para comprar os parlamentares com nada menos que 30 bilhões de reais, estão repasses aos Estados, a liberação recursos de emendas parlamentares ainda não executados, projetos de renegociação de dívidas com o fisco, R$ 500 milhões para as centrais sindicais patronais. Fora os jantares e cargos distribuídos inclusive aos "infiéis".
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