Ontem, no dia da Greve que foi suspensa de maneira burocrática pelas Centrais Sindicais, dirigentes da UGT, Força Sindical, CSB e Nova Central se reuniram com Temer em Brasília, e posaram juntos aos sorrisos, dando as costas para os trabalhadores e jovens que queriam ir às ruas e lutar contra a Reforma da Previdência.

A reunião com Temer foi um anúncio de que na semana que vem a reforma vai ser votada "faça chuva ou faça sol", segundo o golpista, e os mesmos dirigentes que deixaram a Greve do dia 5 na mão, sem fazer qualquer tipo de preparação prévia, nem convocação nas bases, pediram mais tempo a Temer.

Não podemos confiar na burocracia sindical que já nos traiu. As centrais dizem que marcada a data da votação, o Brasil vai parar, enquanto no dia em que poderia se dar uma demonstração de força contra a Reforma, preferiram ir se reunir com Temer.

Para derrotar esse ataque do Governo golpista precisamos demonstrar nossa força com greve e indo para as ruas. Com uma forte convocação da mobilização pela base, para impor às burocracias sindicais um dia de paralisação nacional e também um plano de luta contra a Reforma da Previdência. O PSOL, a CSP-Conlutas, o MTST precisam colocar seus esforços para a organização dos trabalhadores contribuindo à sua organização pela base e que possam superar o freio colocado por grande parte das direções. É necessário estar preparados para a continuada traição das centrais, organizar-se nos locais de trabalho e estudo e exigir das centrais sindicais uma urgente nova paralisação no país.