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RIO DE JANEIRO
Maia quer permanência das tropas no RJ para reprimir mais os trabalhadores
César E. Mandelli

O golpista Temer prometeu até o final do ano a presença das Forças Armadas no Rio, criando a GLO (Garantia da Lei e da Ordem). O ano está se encerrando e Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, defensor do governo golpista e seus ataques ao povo, não satisfeito com o povo carioca e fluminense ser oprimido pela presença e ação das forças armadas, pediu a extensão da medida.

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No seminário "Diálogos de Segurança Pública", organizado pela Câmara de Comércio de Americana, Rodrigo Mais defendeu a permanência das forças armadas no RJ. A permanência também foi defendida pelo Secretário de Segurança Roberto Sá, que disse que não medirá esforços, mas entende que existam questões financeiras para manter tropas alojadas por mais tempo.

Fato curioso nesse entendimento de idéias, é que Maia em setembro disse que Sá deveria ser afastado do cargo. Quando indagado por jornalistas presentes, disse apenas que se tratava de "frase solta", uma "precipitação" da parte dele, afinal é morador de São Conrado, área nobre da cidade, e por ser claramente opressor do povo vizinho que vive na Rocinha.

Maia também diz cobrar do governo federal verbas atingem R$3 bilhões só para segurança, prometendo ``pagar`` salários atrasados e 13 dos policiais, deixando restante dos funcionários públicos provavelmente á míngua, assim como povo fluminense.

E tem mais, Alexandre de Morais lidera uma "comissão" com juristas reacionários e com a participação de Maia para mudarem a legislação no combate ao tráfico de drogas. Porém, isso serve de pano de fundo apenas, pois a real intenção é ter uma lei que possa claramente defender policias que cometam crimes contra os moradores de comunidades, com a desculpa que é para combater o tráfico.

E claro que quem pagará, não só com suas vidas, mas também com impostos será a classe trabalhadora e o povo pobre. Essas taxações serão criadas e, possivelmente, acompanhados da abertura de cassinos, hotéis luxuosos, etc, pois em comum acordo, Maia e Sá defendem que educação, saúde, e a segurança só serão resolvidas se explorarem de forma legalizada os trabalhadores nestes supostos novos postos de empregos, nos moldes da reforma trabalhista.

 
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