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CORRUPÇÃO NO RIO
Sergio Cabral e a mesada de meio milhão de reais
Nica Borges
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Tânia Fontenelle, ex-diretora da Carioca Engenharia, depôs hoje 29/11 na 7ª Vara Federal Criminal do Rio e confirmou mesada de R$ 500 mil ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). Disse que repassava dinheiro a Carlos Emanuel Carvalho de Miranda, operador do ex-governador. Segundo Tânia, eram entregues mesadas de R$ 200 mil mensais que, dois anos e meio depois, subiram para R$ 500 mil. Os pagamentos de meio milhão começaram nos meados de 2009 e foram até a saída do Sérgio Cabral do governo, em 2015.

O caixa 2 da Carioca Engenharia era abastecido com contratos fictícios ou superfaturados de algumas empresas que trabalhavam para Carioca, ou, através de contratos simulados com outras empresas, negociados por ela.Os doleiros Marcelo e Renato Chebar dissimulavam, a propina da organização criminosa no exterior.

"Uma vez que existiam os contratos superfaturados ou dissimulados, os serviços eram contabilizados na empresa. Algumas empresas superfaturavam os serviços e devolviam a diferença. Esses recursos geravam caixa 2", disse a delatora. "Eu sabia que eu pagaria através de caixa 2 e que os valores eram era propina ou doação eleitoral não registrada".

Ela também afirma que em uma dessas operações, a Carioca teria comprado gado superfaturado da empresa Agrobilara que é a empresa de agropecuária do presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB) que já teve prisão decretada sob acusação de receber propina da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).

 
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