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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
As pressas e com Batalhão do Choque Assembleia Legislativa vota reforma da previdência no MS

Enquanto Temer e o congresso tentam passar a reforma da previdência para que as pessoas trabalhem até morrer, alguns estados querem adiantar esse ataque. A assembleia legislativa do Mato Grosso do Sul votou de forma rápida e em base a repressão policial a retirada dos direitos previdenciários dos trabalhadores do Estado. Agora o texto segue para a sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

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Para conseguir passar esse ataque a casa chamou o Batalhão de Choque da Polícia Militar para separar com escudos as cadeiras onde fica o público e as mesas dos deputados. Impedindo que a revolta popular inviabilizasse a reforma da previdência, que foi votada às pressas.

O projeto, apresentado pelo executivo, foi aprovado por 13 votos a 7. A proposta tramitou em regime de urgência na casa. Encaminhado no dia 31 de outubro, foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) em 22 de novembro e no mesmo dia foi levado para votação no plenário, onde obteve 15 votos favoráveis e 4 contrários.

Os políticos e empresários tem pressa em tirar os direitos da população, enquanto eles continuam gozando de seus salários e aposentadoria altíssimas. Fora a série de privilégios que eles tem direitos.

Nessa quinta-feira (23), um grupo de manifestantes, representantes dos servidores públicos, ocupou a Assembleia, para impedir que fosse votado pela segunda vez o projeto de reforma. Com medo de uma nova ocupação, a Assembleia chamou a polícia para reprimir os manifestantes, além de outras medidas para restringir o acesso.

Devido essa limitação, alguns trabalhadores dormiram dentro do prédio. Do lado de fora, manifestantes que não puderam entrar devido a repressão e cerceamento, conseguiram romper o cordão de isolamento feito com grades e a porta de entrada da Assembleia.

Dentro do plenário, o Batalhão de Choque da Polícia Militar também fez um cordão de isolamento entre o público os deputados. Em meio a esse cenário, a proposta acabou sendo votada e aprovada.

O projeto, além da mudança de alíquota de contribuição dos servidores, que vai subir de 11% para 14%, tem como um dos principais itens o estabelecimento de teto para as aposentadorias dos novos servidores no mesmo valor máximo pago atualmente pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na iniciativa privada, R$ 5.531,31.

E outros pontos de ataque, enquanto a Assembleia votava essa medida antipopular, cinicamente o governo do estado falou que a reforma do sistema previdenciário de Mato Grosso do Sul “é fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas e também a sustentabilidade do sistema”. Mas em nada contesta os milhões de lucros no agronegócio que tomam a região, nem mesmo a utilização de trabalho semi escravo, super explorado, além dos agrotóxicos e desmatamento. Assim tiram os direitos da população para seguirem lucrando mais.

 
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