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SAÚDE
Governo libera planos de saúde "populares" para destruir ainda mais o SUS
Amanda Navarro

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) concordou com a proposta de planos de saúde "populares", que custem menos e cubram bem menos, sobrecarregando ainda mais o SUS e favorecendo os capitalistas da saúde.

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), uma agência reguladora dos planos de saúde e da participação privada vinculada ao Ministério da Saúde, aprovou a proposta de comercialização de planos de saúde "populares". No relatório aprovado pela ANS, não há problemas para a venda de planos de saúde mais baratos e com cobertura reduzida.

Na prática, a medida que tem acordo com as propostas privatistas de Ricardo Barros, o atual ministro da Saúde, ampliará o leque de planos de saúde com preços mais baixos. Entretanto, os baixos valores virão acompanhados de menores coberturas, que resultará no sobrecarregamento do SUS e um aprofundamento na atual situação que se encontra o atendimento público de saúde.

O relatório dá aval para que os planos de saúde possam cobrar taxas dos usuários todas as vezes que forem acionados e acabar com a exigência de que planos de saúde se responsabilizem pela internação de emergência dos usuários. O autor da proposta, o ministro Ricardo Barros, afirma que dessa maneira pode-se desafogar os serviços superlotados do SUS.

Muito pelo contrário, os serviços mais caros e custosos não serão cobertos pelos planos de saúde, aumentando ainda mais os gastos em saúde e abrindo espaço para que as grandes empresas, como a Amil, ligadas ao governo, possam continuar aumentando seus lucros sobre a doença de milhares de brasileiros.

Há décadas, o subfinanciamento da saúde no Brasil vem acontecendo, não apenas no governo Temer, mas já no governo Dilma, que permitiu a participação de capital estrangeiro na saúde. A criação de planos de saúde e o sucateamento do SUS promovidos, aprofundam a crise e deixa ainda mais a população pobre à mercê de um serviço de saúde de qualidade e gratuito.

 
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