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SECRETARIA DE MULHERES DO SINTUSP
Vem aí 8º Encontro de Mulheres Trabalhadoras da USP
Redação

Neste ano, a Secretaria de Mulheres do Sintusp está organizando a 8ª edição do seu encontro anual que reúne trabalhadoras da USP em torno da luta das mulheres trabalhadoras.

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Esse encontro acontece em meio a diversos ataques aos trabalhadores e principalmente às mulheres com a tarefa de avançar na organização das mulheres para derrubar as reformas trabalhista e da previdência e os ataques como a PEC 181, que avança para proibir ainda mais o direito ao aborto.

Será nos dias 9 e 10 de dezembro. Na programação haverá discussões sobre a conjuntura nacional e os ataques às mulheres trabalhadoras, a luta contra os ataques da reitoria na USP, a luta pelo fim da terceirização e efetivação das trabalhadoras e trabalhadores terceirizados e um mini curso sobre a Revolução Russa e a luta das mulheres com Diana Assunção, fundadora do Pão e Rosas e também uma das fundadoras da secretaria de mulheres do Sintusp.

Mais informações sobre inscrições podem ser encontradas no evento no facebook (clicando aqui) ou por email: [email protected]

Abaixo segue a convocatória do evento elaborado pela Secretaria de Mulheres do Sintusp

8º Encontro de mulheres trabalhadoras da USP com participação LGBT

O 8º Encontro de Mulheres acontece em meio a ataques à classe trabalhadora que afetam sobretudo as mulheres. A aprovação, no início do ano, do PL da terceirização, que aprofunda a precarização do trabalho, foi um enorme ataque aos trabalhadores. Hoje na USP testemunhamos as precárias condições de trabalho a que são submetidas as trabalhadoras terceirizadas. Baixíssimos salários, direitos reduzidos e ameaças constante de desemprego, além da sobrecarga de trabalho são alguns exemplos. O aprofundamento da terceirização associado à aprovação da “PEC do fim da USP” (Parâmetros de sustentabilidade) e a possibilidade de demissão sem justa causa de servidores efetivos afeta a todas nós e significa demissão em massa (como já prevê os parâmetros) com contratações de terceirizados com contratos cada vez mais precários. As mulheres, sobretudo as mulheres negras, e os LGBTs são maioria entre os terceirizados. Da limpeza ao telemarketing.

Não bastasse esse enorme ataque, que só beneficia os patrões, o governo golpista de Temer conseguiu aprovar a Reforma trabalhista que ataca ainda mais os trabalhadores. No caso das mulheres, ataca frontalmente as gestantes e lactantes, sujeitas a continuar em trabalhos insalubres durante o período de gestação e lactação. Hoje as mulheres ainda ganham menos que os homens, a mulher negra chega a ganhar 60% menos que um homem branco, o que fica evidente quando comparamos o salário da alta casta de burocratas da USP ao de uma trabalhadora terceirizada. Muitos desses burocratas são donos de fundações e empresas terceirizadoras. Muitas mulheres são demitidas depois de se tornarem mães em nome do lucro dos patrões. Mesmo na USP, as mulheres que são mães não tem creche, pois a reitoria avança em fecha-las e não tem seus direitos garantidos para acompanhamento de filhos doentes ou da vida escolar. A perversa relação entre opressão e exploração faz com que os ricos empresários lucrem cada vez mais. A burocracia da USP também se aproveita da opressão.

Com a reforma da previdência também em curso, também vamos trabalhar mais, não bastasse a dupla jornada a que somos submetidas.
Em meio a esses ataques, protagonizamos uma importante paralisação internacional de mulheres no 8 de março e fomos linha de frente da paralisação nacional de 15 de março e das greve gerais de 28 de abril e 30 de junho. Nesse momento de duros ataques temos que manter e fortalecer nossa mobilização.

Nosso encontro ocorre também em meio as comemorações dos 100 anos da Revolução Russa. Foi a partir de uma greve de mulheres, no 8 de março, a os trabalhadores tomaram o céu de assalto para transformar a realidade. As trabalhadoras bolcheviques nos legaram importantes lições para a luta pela emancipação das mulheres. Nesse encontro retomaremos também essas importantes lições.

O encontro ocorrerá nos dias 9 e 10 de dezembro em um formato novo. Serão dois dias onde poderemos sair da rotina e discutir como avançar na organização das mulheres trabalhadoras para lutar contra as reformas e o governo. Será no Acampamento Terra do Saber – Unidade Cajamar II. Devido a dificuldades financeiras os custos serão autofinanciados entre as participantes. O custo é de R$210,00 com tudo incluso (Refeições, estadia e transporte), podendo ser parcelado em 3 vezes (3 X R$ 70,00 em outubro, novembro e dezembro). Também buscaremos campanhas de financiamento, como rifas, entre outros para podermos levar um grande número de mulheres.

Para maiores informações entrem em contato através do telefone 3091-4380 ou pelo email: [email protected], ou procure um dos CDBistas da sua unidade.
Inscrições online pelo link https://goo.gl/forms/wm9RQrX2cNYdLhwq1

 
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