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COTAS
Dória mais uma vez mostra seu racismo e adia a adoção de cotas em concursos públicos
Redação

A gestão João Doria (PSDB) adiou em um ano a entrada em vigor das regras para ingresso no serviço público municipal por meio de cotas nos concursos. As cotas já deveriam estar em vigor no fim deste ano, contudo só começarão a valer em dezembro de 2018, um claro ataque aos direitos da população negra, que sofre diariamente com o racismo, a exclusão e com a maior dificuldade de acesso ao ensino e ao trabalho.

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Segundo a portaria publicada no Diário Oficial o adiamento ocorreu para adaptação nas regras, aprovadas em 2016, que instituíram as cotas. A nova redação afirma que, agora, se um candidato que se inscreveu requisitando a reserva de vagas obtiver pontuação suficiente para aprovação na listagem geral - sem reservas -, seu nome será retirado da listagem com cotas e será incluído na listagem geral.

Com essa o cotista entrará nas vagas comuns. E a pessoa que também solicitou ingresso por cotas e fica imediatamente após esse primeiro candidato, receberá sua vaga. Contudo o adiamento em um ano é injustificável e fere um direito já aprovado que deveria estar totalmente em vigor, esse atraso proposto pelo tucano é um ataque a toda população negra, que sofre com o desemprego e o racismo diário.

A seleção para cargos públicos por meio de cotas é uma lei aprovada pela Câmara Municipal em 2013. Ela diz que 20% das vagas oferecidas em concurso para órgãos da Prefeitura têm de ser destinados a candidatos negros - incluindo aí cargos comissionados. Prevê-se autodeclaração de cor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Esse atraso na implementação só faz aumentar o abismo que existe entre os direitos dos negros e dos brancos no mundo do trabalho, sendo que os negros são os mais afetados pelo desemprego e recebem salários menores. Mas esse não é o primeiro fato racista que Dória promove, sua gestão foi amplamente rechaçada na política higienista contra a Cracolândia.

Ao propor dar ração alimentar a população pobre, além de ter tentado proibir a marcha da consciência negra e outras tantas.

 
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