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DIREITOS HUMANOS
Deputado Capitão diz que criação da pasta de Direitos Humanos foi “ofensa”
Redação
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O Capitão Augusto, um ex-policial militar que se tornou deputado pelo PR-RS e integra a bancada da bala presidindo a Comissão de Segurança Pública de Combate ao Crime Organizado na Câmara, afirmou de acordo com o site UOL que a criação do Ministério de Direitos Humanos era uma “ofensa”. Não contente com isso, ainda reivindicou a criação de um Ministério da Segurança Pública, para aprofundar ainda mais a repressão policial que já está batendo recordes históricos em algumas regiões do país, como é o caso do Rio de Janeiro onde a população negra e pobre das favelas vem sentindo na pele os desmandos da repressão policial.

Em seu primeiro mandato o Capitão Augusto costuma andar fardado pela Câmara. Entusiasta confesso de seu projeto de ir contra os Direitos Humanos ainda afirmou que “a segurança é mais importante do que Educação e Saúde”, criticando que “politicamente o pessoal gosta de falar que primeiro a Saúde, depois a Educação, e só depois a segurança”.

Antes de querer criar um ministério da segurança pública, o Capitão José Augusto Rosa que se reivindica “herdeiro da Arena” queria criar o Partido Militar Brasileiro, e cujo número de legenda quer que seja o 64, em alusão ao ano em que se deu o golpe militar no Brasil. Se não conseguir o registro desse número de legenda, afirma que proporá o “38”, em homenagem ao “famoso três oitão”, revólver usado pelas corporações militares. A“bancada da bala” é amplamente financiada por empresas como a Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos, fabricantes de armas.

A violência policial vem aumentando a cada no país. Só na cidade do Rio de Janeiro estima-se que foram mais de 700 pessoas assassinadas pela polícia até o início de novembro de 2017, registrando um aumento de 30% em relação ao mesmo período no ano passado.

 
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