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DESIGUALDADE
Temer negocia medida para carros de luxos pagarem menos impostos que os populares
Redação

Esta sendo elaborado pelo governo Temer uma proposta do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) para o programa automotivo Rota 2030, que deve fazer com que carro de luxos paguem menos imposto que carros populares, beneficiando as marcas como BMW, Land Rover, Audi e outras consumidas só pela elite, empresários e políticos.

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Essa proposta do Mdic prevê a concessão de benefício tributário a montadoras de carro luxuosos, o que pode fazer com que esses veículos paguem menos imposto do que os veículos populares do tipo 1.0. Assim uma família de trabalhadores terá que pagar proporcionalmente mais caro por um carro popular, enquanto a elite que ganha milhões terá mais esse beneficio para desfrutar de carros de luxo de alta qualidade.

Essa medida também beneficia a grande burguesia automotriz, já que os benefícios tributários são também uma forma de atrair esses industriais a venderem no mercado nacional. A maior provocação é que enquanto Temer facilita a aquisição de luxos pela elite, também vem aprovando reformas, como da terceirização e trabalhista para precarizar ainda mais a vida dos trabalhadores, que são quem produzem esses carros, mas que nunca terão condições financeiras de ter um.

Na proposta elaborada as montadoras de carros de luxo que produzem menos de 35 mil veículos por ano, teriam acesso a um crédito tributário de até 14,7% sobre os eu faturamento até o ano de 2022. As montadoras de veículos de luxo produzem menos, por ser um mercado mais restrito, mas que movimenta milhões de reais.

Aprovada essa medida faria com que um carro como um Audi A3 Sedan 1.4 flex, de aproximadamente R$ 120 mil, possa pagar proporcionalmente menos imposto que um Fiat Uno 1.0 (R$ 32 mil). Beneficiando marcas como BMW, Land Rover, Audi, Jaguar e Mercedes.

Sem o beneficio tributário, o Audi deveria pagar 26% de IPI (imposton sobre Produtos Industrializados), já com essa medida, a montado de luxo poderia recolher o equivalente a apenas 11% do imposto devido. Já para os caros populares que não tem esse beneficio, pagaria a tarifa cheia de 22%, de acordo com a proposta do ministério.

 
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