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ELEIÇÕES CHILENAS
Eleições Chile: 53% se abstém nessas eleições de 2017
Izquierda Diario - Chile
Redação

De acordo com os últimos dados entregados pelo SERVEL (Servício Eleitoral chileno) durante a noite de domingo, são mais de 6,5 milhões de pessoas que não foram votar nessas eleições presidenciais e parlamentárias, com um total de 47% de participação.

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Um novo cenário político se abre depois dessas novas eleições presidenciais e parlamentárias chilenas de 2017. O candidato Piñera obtém 36,64% (2.321.772 votos), Guillier 22,66% (1.435.671 votos), Beatriz Sánchez 20,31% (1.286.920 votos), José Antonio Kast 7,92% (501.860 votos), Carolina Goic 5,88% (372.755 votos), ME-O 5,71% (361.533 votos), Artés 0,51% (32.441 votos) e Navarro 0,37% (21.143 votos).

Entretanto, um dos aspectos a ser analisado é a quantidade de pessoas que decidiu se abster nessas eleições. Foram 6.588.573 pessoas as que votaram pela eleição presidencial, ficando uma margem de pelo menos 7 milhões de pessoas que decidiram não exercer seu direito ao voto, considerando o universo de 14 milhões de indivíduos habilitados para votar.

Esse dado não é menor, pois expressa uma posição e um “sentimento” de milhões de pessoas que decidem não votar por alguma das alternativas. Tal como havíamos informado pelo Esquerda Diário, o informe do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), titulado Diagnóstico sobre a Participação Eleitoral no Chile, declara que “nos últimos 25 anos se observou uma tendência à baixa a nível mundial (de 65% em 1990 a 61% em 2016)”, situação que se agudiza no país chileno, onde se apresenta uma das maiores baixas na participação eleitoral do mundo (36% e superado somente por Madagascar com 38%).

Nos países com voto voluntário existe sempre uma baixa participação eleitoral?

O informe do PNUD estabelece que “se o tipo de voto (obrigatório ou voluntário) tem um efeito sobre os níveis de participação eleitoral, isso não é mecânico, e sim que existem diferenças importantes entre países com voto voluntário e entre aqueles com voto obrigatório. Não se distingue uma relação causal automática entre obrigatoriedade do voto e níveis de participação”. Assim é em países com voto voluntário como a Suécia, em que o nível de participação alcança 83%, enquanto que no México (voto obrigatório) na última eleição parlamentária votou somente 48%.

No caso do Chile “na última eleição municipal (2016) participaram 4.926.297 de pessoas, ou seja, 9 milhões de pessoas decidiram não exercer seu direito ao voto. Essa cifra contrasta com o crescimento da população em idade para votar, que aumentou substancialmente no país”, continua o estudo.

Traduzido por Lara Flaviana

 
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