Famílias das comunidades pobres de Maceió (AL) estão cozinhando com lenha ao invés de gás de cozinha, por causa do aumento dos preços deste último, que pode custar até R$ 80,00, segundo notícia do Uol publicada ontem (16). A compra de um único botijão consumiria metade da renda mensal dessas famílias. Desde junho de 2017, a Petrobras reajustou o preço do gás sete vezes, seis destas sete para cima, o que equivale a um aumento de 54% dos preços das embalagens de até 13 quilos, ou quase 70% desde o começo do ano.
Para o consumidor final, o aumento do preço do gás de cozinha em 2017 foi de 11%, ou quase quatro vezes a inflação. O reajuste do gás de cozinha soma-se ao dos combustíveis e o da conta de luz, ou seja, a todo um pacote de tarifaços através dos quais o Estado dos capitalistas cobra dos trabalhadores e do povo o pagamento da crise que os próprios capitalistas criaram, enquanto continuam tendo isenções e nossos direitos são recortados para pagar uma fraudulenta “dívida” pública.
Foto: Juru em Destaque
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