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CRISE GAÚCHA
Sartori avança contra o povo e o patrimônio gaúcho nessa próxima semana na AL
Redação Rio Grande do Sul
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Os dias 20 e 22 de Novembro, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, prometem trazer à tona os planos de ajuste fiscal do governo Sartori - o dia 22, quarta-feira, é o último dia limite para o governador convocar uma sessão extraordinária da AL entre o natal e o ano novo para aprovar suas medidas draconianas de privatização do patrimônio público gaúcho.

Ao que tudo indica, o governador vai encaminhar os projetos que buscam adesão da AL ao Regime de Recuperação Fiscal que o governo apresentou a Temer no início deste mês. A ideia é aguardar o apagar das luzes no entre festas para aprovar PEC’s que derrubam a necessidade de se promover plebiscito a fim de vender a CRM, Sulgás e CEEE. Ou seja, enquanto parte da população do estado sai de férias, o governo aproveita para colocar em liquidação o estado riograndense.

Não bastassem os parcelamento e atrasos salariais, o congelamento do reajuste para o funcionalismo público, os desmandos na área da educação e a negligência na saúde, agora o governador quer aprovar sim ou sim, mesmo não tendo apoio entre os trabalhadores e a população, o conjunto do plano de ajuste. Ele envolve privatizações, como já dito anteriormente, mas também as extinções das fundações públicas, como a FEE, a Fundação Zoobotânica, a Fundação Piratini, etc. Entre as estatais na mira da venda estão as três já citadas, CRM, Sulgás CEEE, mas também o Badesul, a Corsan, o BRDE e o próprio Banrisul.

Na terça-feira também está marcada a votação que prevê a remuneração de representantes sindicais liberados, a PEC 256.

Sartori esperou até o último minuto do segundo tempo para avançar de maneira expressiva no Regime de Recuperação Fiscal por conta das forças das greves em curso no estado. Os professores já estão em greve há mais de dois meses contra os ataques do governo e os municipários de Porto Alegre estavam em greve até pouco tempo contra os ataques de Marchezan. Agora se faz necessário mobilizar as distintivas categorias de servidores, se apoiar na greve dos professores e convocar uma forte mobilização com outros setores de trabalhadores e da sociedade para barrar as aprovações dos ataques de Sartori na Assembleia Legislativa.

Como denunciado anteriormente, os passos dados na AL para aprovação do regime de recuperação fiscal na semana passada obtiveram apoio amplo na casa, inclusive das bancadas de oposição do PCdoB e PT, como denunciamos nesta matéria e é possível ver as votações no próprio site da casa. Ou seja, enquanto o PT e PCdoB veem nas greves uma estratégia para desgastar Sartori visando tão somente 2018, nós acreditamos que a única maneira de barrar a aprovação dos planos neoliberais do governo é através da mobilização dos trabalhadores.

 
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