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CHILE: Sejamos Força para Vencer, a chapa propõe enfrentar a direita e os empresários
Izquierda Diario - Chile
Redação

“Sejamos força para conquistar uma educação pública, gratuita, não sexista e de livre acesso, a serviço das e dos trabalhadores e do povo chileno”, propõem militantes desde a lista F, encabeçada pela atual vice-presidente da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECH), Bárbara Brito.

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Na próxima semana, nos dias 13 e 14 de novembro, milhares de jovens chilenos terão que eleger os integrantes da próxima Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECH), que muito provavelmente irá se enfrentar com um novo governo da direita no próximo ano.

Uma das listas que disputa a Federação, é a lista F, Sejamos Forca para Vencer (traduzido para o português), composta por estudantes de diversos cursos e faculdades e encabeçada pela atual vice-presidente do organismo, Bárbara Brito.
Faltando poucos dias de campanha, a lista Sejamos Forca para Vencer publicou um vídeo em que declaram seus principais eixos, pontos e perfil. “Há quem busque apagar a história, negociando, descartando e esquecendo nossas demandas.

Querem apagar a chama da maior vitória de 2011: o desejo de transformar tudo, de destruir os pilares do regime político herdado da Ditadura”, começa o vídeo.
“Nos dizem que não há dinheiro para financiar nossos direitos, entretanto, todos os dias as empresas levam consigo multimilionários lucros do saque de nossos recursos naturais”, afirma os estudantes.

No vídeo, as e os integrantes da lista F afirmam que “enquanto a direita se propõe terminar até com o mais mínimo benefício obtido com a luta estudantil, a Nova Maioria se dedicou a manter as águas calmas, a criar reformas contra o movimento estudantil e a precarizar as condições laborais dos funcionários”.

Em seguida continuam fazendo uma crítica à direção que durante anos exerceram as organizações que hoje conformam a Frente Ampla: “[A Frente Ampla] diz que não há que se repetir velhas fórmulas, mas levaram nossas demandas à cozinha parlamentaria, pactuando com os mesmos que legislam a favor dos empresários”, denunciam os jovens.

Os estudantes que compõem a lista F fazem um chamado aos milhares de jovens que seguem lutando por “conquistar uma educação pública, gratuita, não sexista e de livre acesso, a serviço dos trabalhadores e do povo chileno”.

Veja o vídeo na íntegra com a transcrição traduzida para o português logo abaixo:

(LINK DO VÍDEO)

Transcrição do vídeo:

Há quem busque apagar a história, negociando, descartando e esquecendo nossas demandas. Querem apagar a chama da maior vitória de 2011: o desejo de transformar tudo, de destruir os pilares do regime político herdado da Ditadura.

Milhares de jovens, estudantes, mulheres e trabalhadores estão enfrentando um sistema que nos nega o direito à educação, a pensões e salários dignos e a que as mulheres possam viver e decidir sobre seus corpos e vida.

Dizem que não há dinheiro para financiar nossos direitos, entretanto, todos os dias as empresas levam consigo lucros multimilionários do saque de nossos recursos naturais, e os políticos corruptos recebem altos salários em favor desses milionários.

Enquanto a direita se propõe terminar até com o mais mínimo benefício obtido com a luta estudantil, a Nova Maioria se dedicou a manter as águas calmas, a criar reformas contra o movimento estudantil e a precarizar as condições laborais dos funcionários, acabando com a autonomia das universidades do estado.

A Frente Ampla, que durante anos conduziu a federação, diz que não há que se repetir velhas fórmulas, mas levaram nossas demandas à cozinha parlamentaria, pactuando com os mesmos que legislam a favor dos empresários.

Sejamos força para conquistar uma educação pública, gratuita, não sexista, de livre acesso e a serviço das e dos trabalhadores e do povo.
Sejamos força para financiar nossos direitos em base à renacionalização dos recursos naturais sob gestão dos trabalhadores, arrebatando as empresas transnacionais.

Não queremos que o Estado e as autoridades sigam decidindo por nós, exigimos a eleição universal dos cargos de gestão universitária e que nos rejamos por um sistema democrático de co-governo universitário, administrado por estudantes, professores e funcionários.

Por um feminismo que não veja os homens como inimigos, que aposte pela unidade entre mulheres, trabalhadores e estudantes.
Sejamos força para conquistar um plano integral de emergência contra a violência às mulheres, financiado pelas grandes fortunas. Enfrentemos juntos a discriminação, a homofobia e a xenofobia na perspectiva de acabar com a exploração capitalista.
Sejamos Anticapitalistas na FECH! Este 13 e 14, sejamos força para Vencer!

 
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