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DIA NACIONAL DE LUTA
Centrais Sindicais mostram impotência para enfrentar reformas em ato em São Paulo
Redação

Manifestação em SP convocada pelas Centrais Sindicais demonstram impotência no combate às reformas. Manifestações também foram convocadas em outros 18 estados contra a reforma trabalhista, que precarizará as relações de trabalho no Brasil em mais de 200 pontos.

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Manifestantes protestaram na manhã desta sexta-feira, 10, contra a implementação da Reforma Trabalhista, em São Paulo, chamado este feito pelas Centrais Sindicais em todo país. As novas regras das relações trabalhistas no Brasil que precarizam as relações de trabalho no Brasil entram em vigor no sábado, dia 11 de novembro.

Infelizmente as Centrais Sindicais que fizeram a convocatória da manifestação dirigidas pelo PT, PCdoB e outros partidos, como CUT, CTB, UGT, Força Sindical, entre outras, mostraram mais uma vez que não querem levar nenhum combate sério contra as reformas, organizando manifestações inofensivas aos governos em todo país, como foi o caso da manifestação na Praça da Sé, em SP, em nome de continuar negociando com o governo o Imposto Sindical.

Vejam declaração de Pablito, diretor do SINTUSP, e Marilia, diretora do Sindicato dos Metroviários, membros do Mov. Nossa Classe:

As burocracias sindicais mostram novamente que querem seguir não lutando contra a retirada de direitos dos trabalhadores e construíram o dia 10/11 sem discussão na base de suas categorias, transformando este "Dia Nacional de Luta" em um dia simbólico e inofensivo ao governo, mostrando que na verdade seu único interesse está voltado à manutenção única e exclusivamente pela manutenção do Imposto Sindical que garante, assim, seus privilégios particulares, deixando todos os trabalhadores brasileiros reféns dos ataques do governo.

O Movimento Nossa Classe esteve com uma delegação na manifestação em SP denunciando o papel nefasto e criminoso das Centrais Sindicais e colocando a necessidade de retomar a luta nas mãos dos trabalhadores, utilizando o exemplo do Rio Grande do Sul que estão há mais de um mês mostrando o caminho da luta para que os governos não descarreguem a crise nas costas dos trabalhadores com uma luta exemplar de resistência. É necessário nacionalizar uma ampla campanha de solidariedade à luta no RS, assim como seguir seu exemplo nacionalmente, para derrubar as Reformas Trabalhista e da Previdência.

Nesse sentido torna-se urgente que o PSOL, a CSP-Conlutas, as Intersindicais e também movimentos sociais como o MTST, que hoje possuem um papel importante no cenário nacional, construam um polo antiburocrático de exigência às centrais sindicais para que estas coloquem de pé um plano de luta concreto pra enfrentar a reforma trabalhista e da previdência, organizando a luta pela base, em cada fábrica e local de trabalho, organizando a resistência para impor aos capitalistas e corruptos que paguem pela crise, para conseguir anular essa reforma que querem empurrar para os setores mais precarizados, com mais de 200 pontos de "flexibilização" das leis trabalhistas.

Veja Também:

  •  10/11: O que está em jogo para os trabalhadores?
  •  Diana Assunção: "Basta de negociata, é preciso derrotar a reforma trabalhista"

    Os protestos também foram convocados em Alagoas, Bahia, Brasília, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

    Leia Mais: 7 pontos da Reforma Trabalhista que tornarão a vida do trabalhador brasileiro um inferno

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