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PLANOS PARA APRIMORAR REPRESSÃO
Governo Temer quer tornar permanente a repressiva Força Nacional criada por Lula
Redação
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Criada em 2004, durante o primeiro governo petista, a Força Nacional de Segurança Pública foi baseada na Força de Paz da ONU, tais como as tropas de ocupação do Haiti (Minustah) lideradas pelo Brasil - também implementadas durante o governo Lula.

Em pouco mais de uma década de sua existência, a Força Nacional já possui um extenso currículo de repressão efetivada contra diversos setores. As históricas e heroicas greves dos canteiros de obras do PAC, onde os operários ultra-explorados se revoltaram e fizeram verdadeiras rebeliões, passando inclusive por cima de seus sindicatos, foram uma das primeiras "provas de fogo" dessa brutal tropa. Com mão de ferro, as greves foram duramente sufocadas, sem que até hoje se saibam os detalhes bárbaros do tipo de brutalidade que foi utilizada contra o levante dos trabalhadores do PAC.

O Rio de Janeiro e a repressão nos morros também tem muita história a contar sobre a violência assassina da Força Nacional. Convocada em momentos de "exceção", quando os governos locais e federal julgam que mesmo as mãos assassinas das polícias estaduais não é capaz de conter as contradições geradas pela miséria social, a Força Nacional intervém de forma pontual para calar com repressão qualquer tipo de "desordem social".

O ministro da justiça de Temer, Torquato Jardim, quer agora fazer dessa tropa assassina um órgão repressivo permanente. Para isso, ele estuda dois modelos de implementação das tropas (hoje recrutadas em caráter provisório entre as diversas forças policiais permanentes): o governo federal abriria concurso para um engajamento temporário de agentes de segurança dos estados, de oito a dez anos, ou aceitaria policiais militares assumindo a remuneração deles e demais encargos por esse mesmo período. A tropa, segundo a proposta em estudo, teria, no máximo, 2,5 mil integrantes.

É mais um recurso para reprimir trabalhadores, a juventude, o povo negro e tentar acabar com sangue e violência as contradições geradas pela própria miséria e a desigualdade oriundas do capitalismo.

 
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