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GREVE NA SAÚDE
Greve no Hospital do Ouro Verde, em Campinas, chega à primeira semana
Redação Campinas e região

Em greve desde o último dia 23, os médicos do Hospital Ouro, na cidade de Campinas-SP, seguem reivindicando melhores condições de trabalho e o pagamento dos salários atrasados. O Hospital é, desde abril do ano passado, administrado pela Vitale Saúde, uma empresa especializada em terceirização de gestão hospitalar.

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Segundo relata o Sindicato dos Médicos de Campinas e região (SindMed), alguns médicos estão sem receber seus salários há quatro meses. Há pouco mais de três meses, o Hospital Ouro Verde e sua administradora, a Vitale Saúde, já haviam enfrentado uma manifestação de seus funcionários por motivo de não pagamento de direitos trabalhistas.

Como se trata de um Hospital gerido de forma terceirizada, o problema se estende num jogo de empurra, onde a empresa acusa a prefeitura de fazer repasses insuficientes e a prefeitura acusa a empresa de não cumprir com suas obrigações como gestora e empregadora. No meio desse jogo de empurra, ficam os trabalhadores do Hospital e a população que precisa de atendimento.

Como forma de resolução para esse impasse, a prefeitura se propôs a adiantar o repasse de R$ 2,5 milhões para que a Vitale possa regularizar os salários atrasados, e aumentar o repasse mensal para a empresa para R$ 700 mil. Assim, a ineficiência na terceirização da gestão hospitalar do Hospital do Ouro Verde cobra duplamente seu preço: primeiro com a interrupção do atendimento à população por falta de condições e pagamento de seus ; e, depois, com um aumento do repasse de dinheiro público para tampar o buraco da má gestão dessa terceirizada.

 
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