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METROVIÁRIOS DE SP
Contra ataques e demissões, metroviários debatem participar do Dia Nacional de Luta 10/11
Redação

Metroviários de SP discutem em assembleia plano de luta para barrar terceirizações, demissões e privatização, assim como participação do Dia Nacional de Lutas 10/11

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No dia de ontem, quinta-feira, 26, os metroviários de SP se reuniram em assembleia para discutir os próximos passos da luta contra os ataques da empresa, que segue realizando demissões arbitrárias, assediando moralmente funcionários pela via de baixas notas na Avaliação de Desempenho impedindo-os de prestarem concurso interno, avança com a terceirização das bilheterias, quer novamente implementar escalas por fora do acordo coletivo e segue querendo avançar na privatização do Metrô de SP.

O novo ataque que agora está tentando deferir contra seus funcionários é em relação às escalas, o qual desde a negociação da intrajornada com a empresa (horário de almoço) estava sendo discutida uma portaria no Ministério Público do Trabalho para a manutenção das jornadas em vigência, onde o Metrô dizia que iria manter as jornadas e escalas como estão, e que agora com a chegada da Reforma Trabalhista a empresa apresentou uma proposta onde cria a escala 4x1x4x3 fixa noturna com o intuito de acabar aos poucos com a escala base de 36h, o que poderia gerar impacto direto no que se refere à movimentação dos metroviários na operação, afetando principalmente os funcionários do tráfego e estações.

Não bastasse as más condições de trabalho que os metroviários enfrentam hoje perante a falta de funcionários, superlotação e falhas constantes de trens, no último período vem sendo realizado uma série de demissões de funcionários, demissões essas reflexo de perseguição política, ou mesmo com justificativa de "baixa produtividade", outro ponto que será cada vez mais presente no cotidiano do metroviário caso a Reforma Trabalhista entre em vigor no próximo dia 11 de novembro. Na última semana o diretor do Sindicato Maruzan foi a nova vítima da empresa, ativista a 31 anos foi demitido injustamente sem direito de defesa (veja vídeo de Maruzan ao final deste artigo).

Outro ataque muito importante que os metroviários agora se mobilizam para tentar barrar é a terceirização das bilheterias, que retira o posto de trabalho dos funcionários precarizando ainda mais o serviço à população, além de retirar adicionais dos funcionários como risco de vida e quebra de caixa, que já ocorreu na Linha 5 - Lilás e agora está na eminência de acontecer na Linha 2 - Verde.

Infelizmente a ala majoritária do Sindicato dos Metroviários dirigida pelo PCdoB, que estão fazendo de tudo para travar a mobilização dos metroviários, se negou a travar uma luta consequente contra a privatização das bilheterias, assim como contra as inúmeras demissões deferidas injustamente pela empresa no último período.

Frente a possibilidade da entrada em vigor da Reforma Trabalhista e, com ela, o aprofundamento dos ataques contra os direitos dos metroviários o Movimento Nossa Classe defendeu que se organize um grande plano de lutas retomando o caminho da mobilização e organizando a luta pela base, exigindo das grandes centrais sindicais (como CUT, CTB e Força Sindical) que construam a luta, alertando para uma possível traição das mesmas, como fizeram dia 30 de julho traindo a luta dos trabalhadores nacionalmente contra os ataques do governo, e que no próximo dia 10 de novembro os metroviários se somem à mobilização nacional contra a Reforma Trabalhista. Veja fala de Guarnieri, operador de trem da Linha 1 - Azul:

Para Marilia, diretora do Sindicato e operadora de trem "Nós temos que ligar nossa luta às outras categorias no dia 10, pois com a reforma trabalhista entrando em vigor, lutar para reverter somente os ataques que estão colocados a nos metroviários não será suficiente. Temos que desde a base impor que as principais centrais sindicais construam uma frente única operária, a partir da solidariedade efetiva com as lutas em curso, como no estado do RS, pois assim será possível reverter todos os ataques que estão colocados."

Os metroviários decidiram em assembleia:

Veja declaração de Maruzan para o Esquerda Diário:

TODOS À PRÓXIMA ASSEMBLEIA DIA 6/11, TERÇA-FEIRA!
Abaixo as demissões no Metrô de SP! Reintegração imediata de todos os demitidos!
Contra a terceirização das bilheterias do Metrô!
Abaixo a privatização, a Reforma Trabalhista e da Previdência!

 
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