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GREVE CHERY
Montadora chinesa Chery corta salário de 400 trabalhadores em greve, em Jacareí, SP
Redação

A Greve na montadora Chery começou no dia 28 de Setembro, de acordo com o sindicato os trabalhadores que lutam por um reajuste salarial de pelo menos 3,73% e renovação do acordo coletivo, a empresa está oferecendo o reajuste de 1,73% de Setembro de 2016 a Agosto de 2017.

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(Foto: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos/Divulgação)

Após completar um mês de greve, a montadora cortou o salário de 400 trabalhadores, mesmo com o sindicato dos metalúrgicos se manifestando sobre a ilegalidade da suspensão dos pagamentos já que os trabalhadores estão exercendo seu direto de greve dentro da regularidade.

Uma audiência está marcada para o próximo dia 07, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas, SP, para que o sindicato e a multinacional discutam o assunto, até lá os trabalhadores permanecem sem salário.

O TRT foi procurado para esclarecer os direitos dos trabalhadores da Chery nesta greve e informou em nota que faz a mediação das relações entre a empresa e os trabalhadores, quando acionada e que qualquer uma das partes pode recorrer à Justiça do Trabalho para solucionar o conflito. O órgão reforçou ainda que não há processo judicial em tramitação neste caso, o último pagamento estava marcado para o dia 13 não foi realizado, e apesar de reconhecer a ilegalidade cometida pela Chery, o sindicato ainda não entrou com um processo judicial contra a multinacional, na última notícia os trabalhadores batalhavam por um reajuste salarial de 9,2%, e agora o reajuste baixou para pelo menos 3,73%.

"A greve é um direito do trabalhador e não pode ser atacada como uma transgressão. Uma empresa do porte da Chery adotar uma postura de cortar os salários é incomum. Na interpretação do sindicato, com base na lei, questões que envolvem a greve devem ser reguladas após o término da paralisação, com acordos", disse Aristeu Neto, advogado do sindicato ao site G1.

Uma assembleia em frente à fábrica foi agendada para esta sexta-feira (27). No ato, além de definir os rumos das negociações, o sindicato vai lançar uma campanha de solidariedade para convocar outros sindicatos a ajudarem financeiramente os trabalhadores da Chery.

"Mandamos ofícios para entidades de classes e abrimos uma conta para depósito financeiro de apoio aos operários que estão sem receber. Na assembleia vai ser discutida a construção e uso desse fundo", disse o diretor do sindicato Guirá Borba Guimarães.

Os trabalhadores não podem esperar o fim da greve para receber seus salários, uma campanha de solidariedade não responde as contas que já devem estar atrasadas ou a falta do que comer, exigimos do sindicato uma postura mais firme contra os abusos da multinacional, e que todos os direitos sejam garantidos aos trabalhadores em greve.

 
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