No Banco do Brasil, o trabalhador Bento José, está sendo alvo de dois inquéritos administrativos, onde um deles tem como eixo o piquete ocorrido no Complexo São João, no centro de São Paulo, no dia da greve geral em 28 de abril. O outro busca responsabilizar o trabalhador por um erro que poderia trazer prejuízo ao banco, mas que no fim não deu.
Em depoimento ao Esquerda Diário, Bento afirma que: “O Banco do Brasil, no momento em que abre um processo contra mim, envolvendo ações do piquete da greve geral do dia 28 de abril, dentre elas a divulgação das imagens de administradores furando o piquete de greve protegidos pela repressão policial contra os trabalhadores, toma uma atitude claramente antisindical e viola a liberdade de expressão. Tal atitude merece o repúdio do movimento sindical e uma forte campanha para denunciar tais fatos”.
As práticas de perseguição infelizmente não tem sido novidade entre os trabalhadores mais ativos nos processos de luta, o que mostra uma clara tentativa dos bancos em reprimir a luta dos trabalhadores que atuam nas lutas da categoria e que buscam romper com o sindicalismo domesticado da CUT.
Não podemos admitir nenhuma perseguição aos trabalhadores, ainda mais quando se trata de usá-los como exemplo para intimidar o conjunto da categoria.
Pelo fim da perseguição aos trabalhadores que lutam. Ninguém fica pra trás!
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